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Notícias / Política

24/08/2021 às 12:29

Paccola aposta em desdobramento de operação e cobra assinaturas para CPI

Para o vereador, os desdobramentos da investigação conduzida pela Polícia Federal pode ser notada por toda a população

Alline Marques

Paccola aposta em desdobramento de operação e cobra assinaturas para CPI

Foto: Câmara de Cuiabá

O vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Cidadania) aposta na deflagração de uma nova fase da Operação Curare nos próximos dias, e cobra uma posição dos parlamentares quanto a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os serviços terceirizados nas unidades de saúde da administração direta e indireta da Capital.

Para Paccola, os desdobramentos da investigação conduzida pela Polícia Federal pode ser notada por toda a população. Segundo eles, os próprios investigados dão indícios de que possuem uma relação pessoal.

“Essa semana nós estamos vendo outros desdobramentos, nós temos certeza absoluta que teremos uma segunda fase relacionada a Operação Curare, e vemos que só vai aumentando os indícios de irregularidades. Todas as empresas se relacionam diretamente com secretários, pessoalmente, viajando juntos, secretários com proprietário de empresa contratada pela prefeitura, postando nas redes sociais, ostentação banca com o dinheiro do povo cuiabano, e o que é pior, dinheiro da saúde”, disse o parlamentar fazendo referência ao ex-secretário de Saúde, Célio Rodrigues.

O vereador está com dificuldades em conseguir angariar o número de assinaturas necessárias para garantir a instauração de uma nova CPI no Parlamento Municipal.

Diante disso, pede para que a população pressione os parlamentares e cobrar um posicionamento acerca da situação. “Por isso digo mais uma vez a todos vereadores, coloquem a mão na consciência e pensem, não é questão de escolher o lado, A ou B. É entre o certo ou o errado. Os munícipes devem cobrar dos vereadores porque não assinaram? Por que não ser favorável a investigar algo que esta escrachado?”, completou.

Para Paccola, o Legislativo não pode ficar omisso diante essa situação que, segundo ele, está “escrachada”. “É inadmissível o silêncio desse parlamento perante todos esses problemas vivenciados na saúde de Cuiabá. Espero que o Parlamento não seja conivente ou omisso perante a esses escândalos que vem cada vez mais se agravando no município de Cuiabá”, finalizou.

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