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Notícias / Judiciário

02/09/2021 às 18:37

Ministério Público investiga participação de militares em atos políticos

A informação é do juiz Marcos Faleiros, da Vara Militar de Cuiabá, que solicitou que o órgão ministerial apure o episódio ocorrido na manhã desta quinta-feira (02)

Kamila Arruda

Ministério Público investiga participação de militares em atos políticos

Foto: Reprodução

O Ministério Público Estadual (MPE) apura a participação de militares em atos políticos, considerados antidemocráticos. A informação é do juiz Marcos Faleiros, da Vara Militar de Cuiabá, que solicitou que o órgão ministerial apure o episódio ocorrido na manhã desta quinta-feira (02), em que um helicóptero do Centro de Integração de Operações Aéreas (Ciopaer) sobrevoou o Colégio Notre Dame, em Cuiabá, com uma bandeira do Brasil.

O magistrado solicita que seja investigada suposta retaliação política por parte dos militares a professores que criticam o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ele quer afastar a possibilidade de que o fato tenha sido um ato político.

O pedido está sob sigilo, uma vez que já tramitam no Ministério Público algumas investigações relacionadas a esse tema, “da participação dos militares em ato político e se estão cometendo crimes”.

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Essa, inclusive, não é a primeira vez que Faleiros chama a atenção para essa possibilidade. Na semana passada, ele chegou a encaminhar um ofício ao comandante-geral da PM, coronel Jonildo José de Assis, frisando que todo comportamentos subversivo registrado por parte de militares nos atos de 7 de setembro serão punidos.

Assembleia

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) também afirma que irá buscar na Justiça uma resposta para esse episódio. “O governador do estado, o secretário de segurança pública tem que responder por esse ato indevido de recursos públicos. Buscaremos isso por meio das ferramentas legislativa que dispomos no parlamento, e também por meio de uma ação judicial que já estamos preparando”, disse.

Para ele, os militares se utilizaram de recursos públicos para fins privados. “Não tem sentido, não tem logica, um helicóptero da segurança pública, um equipamento público, com servidores públicos, com recursos públicos, ser utilizado para fins privados, para que uma escola privada de Cuiabá comemorasse a semana da independência”, finalizou.

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