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Notícias / Judiciário

03/09/2021 às 16:50

Viúva e comparsas são denunciados pelo assassinato de Toni Flor

Durante a investigação, foi constatado que o crime foi encomendado mediante oferta de pagamento no valor R$ 60 mil

Leiagora

Viúva e comparsas são denunciados pelo assassinato de Toni Flor

Foto: Reprodução

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da 21ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá, ofereceu nesta sexta-feira (3) denúncia contra Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor, por homicídio qualificado praticado contra o seu próprio esposo, Toni da Silva Flor.

Além dela, também foram denunciados pelo mesmo crime Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva. A denúncia inclui ainda Sandro Lúcio dos Anjos da Cruz Silva, que responderá por falso testemunho, após ter feito afirmação falsa no âmbito do inquérito policial.

Leiagora - Inquérito do caso Toni Flor deve ser concluído nesta semana

Consta na denúncia, que no dia 1º de agosto do ano passado, por volta das 7h, em frente a uma academia na capital, a vítima foi atingida por disparos de arma de fogo efetuados por Igor Espinosa, a mando de Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor. Para a concretização do crime, a esposa teria sido auxiliada por Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva.

De acordo com a investigação, Toni da Silva Flor e Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor estavam casados há 15 anos, tendo inclusive três filhas. O casamento, no entanto, vinha se deteriorando, notadamente por conta de relacionamentos extraconjugais da acusada. Alguns dias antes de ser morto, Toni teria anunciado a intenção de se separar.

“Inconformada com a anunciada separação e, com a torpe motivação de se apropriar da totalidade dos bens do casal, Ana Cláudia começou a engendrar um plano para extinguir a vida de Toni e, para tanto, pediu auxílio à sua manicure e amiga Ediane Aparecida da Cruz Silva na procura por um “matador”, oportunidade em que esta acedeu à macabra solicitação e contactou Wellington Honorio Albino que, por sua vez, com o auxílio de seu amigo Dieliton Mota da Silva, “terceirizou” o serviço homicida, propondo que a execução do crime fosse perpetrada por Igor Espinosa, que aceitou a tarefa”, diz a denúncia do MPMT.

Durante a investigação, foi constatado que o crime foi encomendado mediante oferta de pagamento no valor R$ 60 mil, mas a esposa teria repassado somente R$ 20 mil. Verificou-se também que o executor gastou todo o dinheiro em festas no Rio de Janeiro. Consta nos autos, que os detalhes do crime foram discutidos em reunião virtual via WhatsApp.

Prisão preventiva

Além da denúncia, o MPMT requereu que sejam decretadas as prisões preventivas de Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor, Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva.


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