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Notícias / Judiciário

14/09/2021 às 21:26

Delegada da Grampolândia sugere investigação contra Selma, Garcia e Bardusco

Feldner, responsável pela força-tarefa da Grampolândia Pantaneira, apresentou uma série de documentos contra os citados

Kamila Arruda

Delegada da Grampolândia sugere investigação contra Selma, Garcia e Bardusco

Foto: PJC MT

A delegada Ana Cristina Feldner, responsável pela força-tarefa da Grampolandia Pantaneira, apresentou uma série de documentos que apontam indícios de cometimento de crimes por parte do delegado Gustavo Garcia, da procuradora de Justiça Ana Cristina Bardusco e da juíza aposentada Selma Arruda.

Os indícios foram encontrados no âmbito do inquérito nº 01/2017, o qual investiga os crimes cometidos pelo ex-secretário de Segurança Pública do Estado Rogers Jarbas no âmbito do esquema que envolveu escutas ilegais.

“Analisando aos autos verificamos indícios de autoria de crimes cometidos por terceiros, cujas apurações também são de suma importância. Porém não temos atribuição para concluirmos tais investigações, vez que não estão ligadas diretamente aos grampos telefônicos clandestinos, popularmente conhecido como grampolândia pantaneira”, diz trecho do despacho assinado por Feldner.

O documento foi encaminhado a Diretoria da Polícia Civil, a Corregedoria da Polícia Civil, Secretaria de Segurança Pública, Corregedoria do Tribunal de Justiça, e ao Ministério Público Estadual.

No despacho, a delegada relata que em 2016 a juíza aposentada teria dois cargos a sua disposição no Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA), órgão ligado a Secretaria de Segurança Pública.

A ex-magistrada teria indicado Mônica Furtado e Ismaela Teixeira, as quais deveriam ficar lotadas na pasta, mas, ao contrário disso, cumpriam expediente no Fórum de Cuiabá, mais especificamente na 7º Vara Criminal, setor comandado por Selma Arruma até o ano de 2018, quando se aposentou.

O ponto de frequência das servidoras, contudo, foi atestado pelo delegado Gustavo Garcia, que comandou a Sesp logo após a saída de Jarbas, e pela coordenadora do Cira, Ana Cristina Bardusco.

Vale lembrar que, na época dos fatos, não existia acordo ou termo de cooperação entre a Sesp e o Poder Judiciário permitindo a cessão de servidores. Tal acordo foi firmado somente em 2018.

Diante disso, Feldner pede que Gustavo Garcia seja investigado por de improbidade administrativa, prevaricação, desaparecimento de documentos, falsidade ideológica e falso testemunho; Bardusco por atos de improbidade administrativa; e Selma Arruda por falsidade ideológica, falso testemunho e improbidade administrativa.
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