O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), defende que a Assembleia Legislativa instaure uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar suposto uso político da Delegacia de Combate a Corrupção (Deccor) por parte de gestores do Estado. Para ele, essa é uma forma de esclarecer os fatos.
A abertura de CPI foi cogitada pelos deputados estaduais Ulysses Moraes (PSL), Faissal Calil (PV) e delegado Claudinei (PSL) após a oitiva dos delegados Lindomar Tofolli, Anderson Veiga e Flávio Stringuetta no Legislativo estadual, nessa terça-feira (14).
Eles foram ouvidos pela Comissão de Segurança Pública e Comunitária em decorrência de uma denúncia feita pelo próprio prefeito da capital, justamente sobre suposto uso político da referida delegacia.
O emedebista chega, inclusive, a comparar o fato com o caso que ficou conhecido como Grampolândia Pantaneira. “Seria a melhor coisa do mundo. Olha lá se não vamos chegar em uma segunda edição da Grampolândia Pantaneira aqui. Eu tenho algumas informações, não sei se serão confirmadas ou não, por isso que é necessário uma CPI que pode contribuir muito”, disse.
Para ele, a Assembleia precisa tomar alguma providência, uma vez que os delegados admitiram que a Deccor sofreu interferência de gestores do Estado.
“Está evidente, eles confirmaram e agora precisa dar sequência. Eu vou dar sequência do ponto de vista jurídico. Agora, é necessário do ponto de vista político e administrativo uma posição. É gravíssimo o que está ocorrendo no estado, gravíssimo o que os delegados falaram, só não vê quem não quer, a CPI cairia como um balsamo para passar mato grosso e esse governo a limpo”, completou.
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