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20/09/2021 às 18:30

Bebê de dois anos necessita de ajuda para realizar exames que somam R$ 10 mil

Laura teve convulsões aos oito meses e hoje tem dificuldade em aceitar alimentos

Eduarda Fernandes

Bebê de dois anos necessita de ajuda para realizar exames que somam R$ 10 mil

Laura quando esteve internada

Foto: Arquivo Pessoal

Com dois anos completados no último dia 12, a pequena Laura Hadassa Januário Martins precisa ser submetida a dois exames que, pela rede particular, custam em torno de R$ 10 mil. A família mora no assentamento Santo Antônio da Fartura, zona rural de Campo Verde, e com renda mensal de aproximadamente R$ 1,5 mil, é impossível desembolsar o valor.

A Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis apontou que a bebê possui atraso global de desenvolvimento, provável erro inato de metabolismo e convulsões de difícil controle. Diante disso, solicitou uma ressonância de crânio com espectofotometria e um painel para erro inato de metabolismo. A família aguarda desde agosto do ano passado a liberação desses exames pelo SUS.

Ao Leiagora, a mãe de Laura, Leiliane de Oliveira Martins, 24 anos, conta que a pequena, aos 19 dias de nascida, engasgou e precisou ser levada para o hospital em Campo Verde. “Ela já chegou roxa. Aí colocaram ela um pouco no oxigênio, ela melhorou e mandaram para casa”.

Já entre cinco a seis meses, quando a família iniciou a introdução alimentar com papinhas, a bebê passou a vomitar. Nada do que ofereciam parava no estômago. “Única coisa que ela aceitava era mamar no peito. Só que quando a gente a colocava para arrotar, ela vomitava bastante, muito mesmo”, relata Leiliane.

Depois disso, a família levou Laura ao pediatra particular e nessa consulta, surgiu a suspeita de que ela tem erro inato de metabolismo, que é um grupo heterogêneo de doenças genéticas caracterizadas por uma alteração enzimática.

“É a tal da doença da carne, porque eu e minha mãe, minha vó, a gente não come carne. O meu menino de cinco anos também não aceita”, comenta a mãe.

Com a suspeita, a pequena foi submetida a um exame, mas nada foi detectado.

Porém, quando ela completou quase oito meses, Laura teve uma convulsão e foi levada às pressas para o hospital.

“Chegou lá, eles começaram a aplicar remédio, remédio, mas nada fazia efeito. Aí a pediatra de plantão falou que teríamos que encaminhá-la para Rondonópolis, porque ela ia precisar ser intubada. Levaram ela e ela foi intubada no dia 27 de junho do ano passado. Ela ficou um mês e quinze dias no hospital, 17 dias intubada. Nesse tempo chamaram a neurologista, saiu o exame do painel de erro inato, e a neuro pediu esse outro exame. É um erro inato de metabolismo também, só que de genética”.

O susto da família foi quando descobriram o valor do novo exame, em torno de R$ 8 mil pela rede particular. E além disso, só é realizado em São Paulo. Já a ressonância custa R$ 2 mil. Leiliane conta que as vias originais dos pedidos de exame estão com a secretaria municipal de Saúde, que tenta encaixá-los pelo SUS.

Após essa última internação, Laura foi para casa e não apresentou mais casos de convulsão. “Só que ela toma vários remédios e nenhum é pelo SUS. E ela tem acompanhamento com neuro, com gastro porque ela teve refluxo de segundo grau, ela acompanha com vários médicos. Essa semana ela vai ser levada na neuro na Univag [em Várzea Grande]. Aí vou ver se consigo chegar lá. Está marcado para quarta-feira, 13h”.

Hoje em dia, a mãe conta que Laura está bem, não teve mais convulsões e já aceita tomar o leite em pó. O medo é que a situação volte a se repetir sem que descubram o que de fato a pequena tem.

Para quem tem interesse em ajudar esta família, o contato é o da própria Leiliane, pelo 68 99943-7945.
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