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Notícias / Política

24/09/2021 às 07:28

Presidente do PSDB aposta em terceira via e opções além do petismo e bolsonarismo

Para Avallone, radicalismo vivido no país não deve se sustentar

Da Redação - Débora Siqueira / Reportagem local - Paulo Henrique Fanaia

Presidente do PSDB aposta em terceira via e opções além do petismo e bolsonarismo

Foto: Angélica Callejas/Leiagora

O presidente estadual do PSDB, deputado estadual Carlos Avallone, comentou que vê com bons olhos a fusão do DEM com PSL e surgimento de outros nomes, viabilizando assim mais opções para os eleitores escolherem o presidente da República em 2022. Ele avalia que o radicalismo vivido desde 2018 não deve se sustentar além do próximo ano.
 
“O Brasil precisa de opções diferentes e outros partidos merecem ser ouvidos. Nós temos 2 turnos nas eleições. Estamos trabalhando com ódio, desencontros, enquanto vivemos problemas gravíssimos para resolver, como o preço da gasolina, comida cara, as pessoas passando fome, precisamos gerar emprego e esses assuntos não estão em pauta de nenhum deles, não está na pauta desses candidatos”, disse Avalone.
 

Na avaliação do líder tucano em Mato Grosso, o ex-presidente Luiz Inácio não toca no assunto e sequer é encontrado para repercutir os problemas do país, enquanto que o atual presidente "fala demais". "Foi uma vergonha mundial indo na ONU sem vacinar, isso foi dito em todos os cantos do mundo, falou coisas importantes? Falou, mas essas vergonhas o país não pode continuar. Não é esse o país que queremos e as pessoas vão entender isso no certo momento e esse momento acredito que será ano que vem nas eleições”.
 
Avalone destacou ainda que não está falando mal de ninguém, mas expressando a sua opinião e reconhece que muitos políticos, muitas pessoas se sentem intimidadas em dizer aquilo que pensam.
 
“Os bolsonaristas fazem da maneira correta, os defensores do presidente têm coragem de dizer o que pensam e defender o seu candidato, enquanto os outros se sentem intimidados inclusive os petistas. Nós da classe política temos que começar a falar e não ter medo das nossas posições”.
 
As manifestações de 7 de setembro deixou bem claro que a sociedade precisa de opções diferentes. Ele criticou a fala do presidente de que só tem 3 opções: sair morto, preso ou ganhar as eleições de 2022.
 
“Sou candidato, posso ganhar ou perder. Todos ganham e perdem. Ele não é suicida para morrer, ele não tem perfil de Getúlio Vargas, não será preso, então já diz que está eleito e isso faz pensar que ele pode nem ser candidato, é uma possibilidade, ele é uma pessoa com sobes e desces que decide a vida num puxadinho e fala o que tem de falar”.  

Dias depois do 7 de setembro, o ex-presidente da República Michel Temer, escreveu uma carta a pedido de Jair Bolsonaro e assinado por ele, reconhecendo que excedeu no discurso.
 
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