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Notícias / Política

23/09/2021 às 18:00

Elizeu evitar falar em fusão com DEM e diz que quarentena para eleições é ditadura

Com a quarentena, policiais, magistrados, integrantes do MP terão que se afastar do cargo quatro anos antes do pleito

Da Redação - Débora Siqueira/ Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Elizeu evitar falar em fusão com DEM e diz que quarentena para eleições é ditadura

Foto: JL Siqueira/ALMT

A processo de fusão do DEM com o PSL, partido da base do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é um tema que o deputado estadual Elizeu Nascimento (PSL) quer evitar nas redes sociais e na imprensa. Bolsonarista raiz, o partido em Mato Grosso que tem ainda outros representantes da direita como Gilberto Cattani, Delegado Claudinei e Ulysses Moraes.
 
“Partidariamente, não vou manifestar sobre fusão, meu foco é no mandato e não vou discutir tema partidário, a fusão é numa esfera muito acima do que se vive aqui. Não vou falar nem em rede social, em grupos, nada. No momento, prefiro aguardar e ver a situação em cima”, comentou.
 
Outra decisão que ele aguarda em Brasília é sobre a quarentena para algumas categorias de servidores públicos disputarem eleições. Magistrados, militares da União, policiais civis e militares, membros do Ministério Público e guardas municipais, terão de se afastar do cargo quatro anos antes de disputar a eleição. A medida passaria a valer a partir de 2026.
 
No dia 15 de setembro, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 273 votos a 211, emenda ao projeto do novo Código Eleitoral (PLP 112/21) que retoma o tema da quarentena para integrantes de determinadas categorias poderem disputar as eleições.
 
“Sou totalmente contra a quarentena, isso é criar uma ditadura contra os militares, ter que passar quatro anos sem poder disputar cargo eleitoral. Eu já aposentei em 2016 e essa regra não me pegaria, mas não posso ser soberbo contra a minha classe. Já me posicionei aqui para que nossos deputados federais votassem contra essa aberração, essa vergonha. É um retrocesso”.
 
Ele destacou que a medida pode atrapalhar a candidaturas de policiais militares, pois sempre há uma média de 10 candidatos militares a cada pleito em Mato Grosso. Para o deputado Elizeu Nascimento, há espaço para todos.
 
“Concordo que, assim como em todas as categorias, não se pode extrapolar o uso da máquina pública em benefício próprio, mas existe controle e fiscalização para situações como essa. Ao criar quarentena se cria uma ditadura contra os militares e eu abomino. Os militares são cidadãos como todo mundo e tem seu direito de candidatar. Se tivermos mais deputados militares, aumenta a nossa força e demonstra que a sociedade nos quer aqui e deseja mudança”.
 
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