Um grupo de detetives voluntários alega ter identificado o Assassino do Zodíaco, serial killer procurado há 52 anos nos Estados Unidos, cuja identidade nunca foi descoberta.
Ele ficou conhecido por cometer uma série de assassinatos em São Francisco, nos Estados Unidos, na década de 1960. Na época, o serial killer enviava cartas em códigos para os jornais locais e para a polícia. Desde então, profissionais e amadores tentam decifrar as mensagens e descobrir quem foi o Zodíaco.
Na quarta-feira (6/10), o grupo The Case Breakers, formado por 40 pessoas, incluindo ex-policiais, jornalistas e militares, anunciou que descobriu a real identidade do serial killer: Gary Francis Poste, que morreu em 2018.
“Você precisa saber o nome completo de Gary para decifrar estes anagramas. Eu simplesmente não acredito que haja outra forma”, explicou a ex-veterana do exército e repórter investigativa Jen Bucholtz.
O grupo de investigadores também acredita que o Zodíaco tenha sido o responsável por matar a jovem Cheri Jo Bates com 42 facadas. O crime aconteceu em 31 de outubro de 1966, dois anos antes da data que acreditava-se ter sido a primeira morte atribuída ao assassino.
Amostra de DNA
Os Case Breakers, agora, pressionam a polícia local a comparar uma amostra de DNA de Gary com as de um relógio encontrado na cena do crime. O objeto tinha respingos de tinta, outro indício de que o suspeito seja de fato o responsável pelo crime, já que ele era pintor. O departamento de polícia da cidade, no entanto nega a conexão entre Gary e Bates.
Segundo o grupo, Bates teria sido o sexto assassinato cometido pelo Zodíaco. No total, o serial killer alegou ter matado 37 pessoas, mas a polícia confirma apenas cinco.
Uma vizinha de Gary contou à Fox News que acredita que ele foi, de fato, o Assassino do Zodíaco. Segundo ela, Gary e sua mulher trabalhavam como babás em sua casa e ele. Amulher conta que ele a ensinou a atirar e era controlador e abusivo com sua esposa.
Outro conhecido de Gary, referido apenas como Will, conta que fazia porte da gangue comandada pelo suspeito, descrito como “uma máquina de matar” por ele. Will também alega que viu Gary enterrando armas e instalando armadilhas de urso na mata.
Além disso, o padrão de cicatrizes e rugas na testa de Gary é similar ao desenhado nos esboços feitos com base nos relatos de sobreviventes.