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Notícias / Política

11/10/2021 às 18:02

Fávaro considera medidas para conter aumento do combustível como 'malabarismo'

Para o parlamentar, é preciso austeridade e um plano estratégico

Alline Marques

Fávaro considera medidas para conter aumento do combustível como 'malabarismo'

Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

As medidas discutidas para tentar segurar os sucessivos aumentos da Petrobras são consideradas como “malabarismo” para o senador Carlos Fávaro (PSD). O parlamentar disse, ainda, que é preciso cautela com as propostas que estão sendo debatidas, coma a de ICMS Único e a criação de um fundo de estabilização para tentar conter os avanços. 

Atualmente, a política de preço da Petrobras leva em conta os preços no mercado internacional e o dólar, que vem se mantendo em um patamar elevado, principalmente pela crise política que gera instabilidade econômica ao país, desvalorizando assim a moeda brasileira. 

“Na realidade, quando não se faz o dever de casa previamente antecipado fica buscando malabarismo no momento de crise. Não é assim que se resolve, é austeridade, com um plano estratégico. O mercado internacional subiu, o câmbio subiu, por isso a alta dos combustíveis. Fazer malabarismo é muito perigoso. Para não nos arrependermos do que fizemos depois, tem que ter muita cautela com essas duas matérias”, afirmou o senador.

O aumento no preço do combustível tem sido a grande reclamação da população. Somente este ano, a Petrobras já aumentou em mais de 50% os valores da gasolina, além dos preços do diesel, e ainda o gás de cozinha. A situação tem gerado forte desgaste para o governo do presidente Jair Bolsonaro, que tem jogado a culpa no ICMS cobrado pelos estados. 

Em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes (DEM) anunciou a redução de 2% de ICMS da gasolina e 1% do diesel, e a diferença nas bombas será de centavos. Ocorre que com os aumentos que seguem sendo impostos para a Petrobras, as reduções não devem nem ser sentidas no bolso do cidadão, deixando claro que o problema não seria o ICMS. 

Mendes, inclusive, disse que até aceitaria a proposta de um ICMS único para o combustível, desde que houvesse mudança na política de preço da Petrobras.
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