Há um ano das eleições de 2022, a disputa para apenas uma vaga no Senado vem se acirrando, além da direita mato-grossense que promete se organizar para lançar um nome, e a esquerda que também deve buscar um representante, o grupo de centro tenta um consenso para evitar uma divisão de votos. Aliados de disputas anteriores, o deputado Neri Geller (PP) e o senador Wellington Fagundes (PL) podem acabar entrando em um consenso para que apenas um dispute a cadeira para senador.
De acordo com Neri, o colega já teria dito que será um ou outro durante um evento em Rondonópolis. O deputado pontua ainda que tem defendido que será candidato de um grupo, e vai trabalhar para concretizar o projeto de disputar uma cadeira no Senado, mas não coloca sua candidatura como uma imposição.
“Ele (Wellington) falou pra mim, ou é ele ou sou eu. Falou isso de público lá em Rondonópolis, não foi pra mim não. Estamos conversando mesmo, eu não vou aqui dizer que eu não arredo o pé, eu vou trabalhar para ser candidato. Se as condições políticas favorecer, vou candidato”, declarou.
O deputado destaca ainda que ajudou Wellington na eleição em 2014, foi coordenador da campanha, na época como ministro da Agricultura, e agora espera reciprocidade. “Eu não tenho nada contra o Wellington, eu sou parceiro, também ajudei e coordenei a campanha do senador Wellington na eleição passada, estava como ministro, ajudei a coordenar, e vou trabalhar a reciprocidade de ele agora me apoiar. Então é isso. Vamos consolidar isso ano que vem”, afirmou.
Neri também amenizou o fato de a deputada Janaina Riva (MDB) estar trabalhando para levar o MDB para apoiar Fagundes. Para o deputado, isto é natural, afinal ela é nora do senador, mas garante que tem o apoio da maioria dos emedebistas, inclusive, do cacique da sigla, o deputado federal Carlos Bezerra (MDB).
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