O governador Mauro Mendes (DEM) avalia o afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) como uma vergonha gigante à Cuiabá. O emedebista foi temporariamente retirado do cargo no dia 14 deste mês, após a deflagração da Operação Capistrum.
“Vergonha maior já foi ter sido sete secretários afastados. Eu espero que isso possa se resolver rapidamente, que culpados possam ser penalizados na forma da lei”, disse Mauro. "Não podia dar outra. Ou ele era um grande incompetente, ou era um grande comandante", acrescenta.
Questionado sobre defender o afastamento de Pinheiro, o governador apenas declarou não ter conhecimento sobre a ação, portanto, não poderia se posicionar a respeito.
Sobre o prefeito em exercício, José Roberto Stopa (PV), Mendes declarou não ter em mente nenhum plano específico para tratar com o chefe do Município.
“Eu estou aberto aos aqui aos 141 prefeitos para procurar o governo. Tenho um bom relacionamento, diria assim, com os 140 prefeitos do estado de Mato Grosso, a não ser o prefeito aqui de Cuiabá. E os motivos estão aí, claramente sendo expostos dia a dia”, comentou o democrata, pontuando seu relacionamento conturbado com Emanuel.
Apesar do momento delicado na conjuntura política da capital, Mauro chegou a se colocar à disposição de Stopa, caso ele ache necessário, mas não demonstrou nenhuma possibilidade de aproximação com o prefeito interino.
“Se o hoje prefeito, Stopa, quiser demandar uma agenda aqui, prontamente eu marcaria essa agenda. Não marco agora, mas o governador em exercício com certeza o fará, se assim quiser”, finalizou.
