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Notícias / Política

25/10/2021 às 19:03

Mesmo sem apoio, presidente do MDB garante que partido não abandonou Emanuel

Prefeito está afastado do cargo há uma semana pela Operação Capistrum, que investiga contratações irregulares na Saúde, e sigla não se manifestou

Da Redação - Débora Siqueira / Reportagem Local - Angélica Callejas

Mesmo sem apoio, presidente do MDB garante que partido não abandonou Emanuel

Foto: Angélica Callejas

O presidente do MDB em Cuiabá, José Lacerda, diz que o prefeito Emanuel Pinheiro não foi abandonado pelo partido, embora a legenda não tenha se manifestado oficialmente desde seu afastamento há uma semana, em razão da deflagração da Operação Capistrum.
 
“O prefeito Emanuel nunca foi abandonado pelo MDB. Agora, nós precisamos distinguir o que é partido político, gestão política e gestão pública. O que é a decisão de um processo administrativo e de um processo judicial. Nós precisamos respeitar todos os princípios de natureza constitucional. Como que nós vamos nos contrapor contra um processo de um levantamento investigatório?”, indagou o líder partidário.  
 
Para Lacerda, a Operação Capistrum está no âmbito do direito constitucional, dos poderes constituídos, principalmente dos órgãos de controle. Contudo, os direitos de ampla defesa e do contraditório devem ser respeitados.
 
“Vamos deixar bem claro, Emanuel não foi, não será abandonado pelo partido. O partido sempre respeitou a posição política e a grande gestão administrativa que o Emanuel está fazendo na prefeitura. Tem alguns erros de natureza de gestão, e que isso está sendo investigado, como vários governadores e vários presidentes da República e prefeitos também foram investigados. Não significa isso que há uma condenação prévia do prefeito Emanuel Pinheiro, eu acredito que ele vai apresentar a defesa necessária”.
 
Lacerda também disse não acreditar que a Operação Capistrum coloca fim à carreira política de Emanuel Pinheiro e citou exemplos de outros políticos que estiveram na mesma situação e deram a volta por cima.
 
“Não acho que seja o fim da carreira política do Emanuel, assim como não foi o fim da carreira política do Collor de Mello que hoje é um senador da República, mas foi um presidente afastado, que perdeu o mandato. Como não foi o fim da carreira da ex-presidente Dilma Rousseff, que também foi afastada por um processo judicial, político também, e depois disputou uma vaga ao Senado. A política é uma arte muito difícil”.
 
Emanuel Pinheiro é um dos investigados na Operação Capistrum do Ministério Público, que apura a atuação de uma organização criminosa que operava na Secretaria de Saúde de Cuiabá, voltada para contratações irregulares de servidores temporários, que, em sua maioria teria sido realizada para atender interesses políticos do prefeito.
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