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Notícias / Política

09/11/2021 às 10:15

Vereadora sugere criar comissão especial para acompanhar ações contra o prefeito

Edna classifica pedido de cassação contra Emanuel como ação 'vazia' e usa lei sancionada por Bolsonaro para alegar 'espetacularização' da política

Kamila Arruda

Vereadora sugere criar comissão especial para acompanhar ações contra o prefeito

Foto: Câmara de Cuiabá

A vereadora Edna Sampaio (PT) classifica o pedido de abertura de comissão processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) como “vazia”, e propõe a criação de uma comissão especial para acompanhar os processos que estão tramitando em desfavor do emedebista na esfera judicial.

“Vou protocolar hoje a criação de uma comissão especial para averiguar todas as ações abertas contra o prefeito pelo Ministério Público, pelo Judiciário, para que nós possamos identificar o crime pelo qual o prefeito possa ser objeto de cassação. A intenção é fazer um estudo com qualidade, aprofundado, e não vazio como estão propondo”, explicou o parlamentar.

Para ela, o pedido de cassação contra o chefe do Executivo Municipal não possui fundamentos, uma vez que não especifica eventual crime cometido gestor.

“Quando você usa dos instrumentos de forma vazia, não argumenta, não fundamenta, você traz para essa Casa na verdade uma desqualificação. Se você encaminhar a cassação do prefeito, inclusive com a nova legislação eleitoral sancionada pelo governo Bolsonaro em outubro deste ano, que relativiza os crimes de improbidade administrativa, a única coisa que essa Casa vai fazer é a espetacularização da política e não vai dar em nada”, completou Edna. 

A petista sugere ainda que os vereadores de oposição estão querendo estender o processo político que ocorreu no ano passado, no qual o prefeito foi reeleito.

“A única coisa que vamos fazer com essa comissão processante é espetáculo político de quem quer estender o processo eleitoral do ano passado. Isso eu não vou admitir”, finalizou.

O pedido de abertura de comissão processante contra o chefe do Executivo Municipal foi protocolada no Parlamento Cuiabano pelo suplente de vereador pelo Cidadania, Felipe Corrêa. A medida é reflexo da Operação Capistrum, a qual culminou no afastamento de Emanuel do cargo.

A suspeita é de que ele estaria usando os contratos temporários como barganha política para conquistar o apoio dos vereadores da Capital. Além disso, estaria efetuando o pagamento do chamado “prêmio saúde” sem qualquer critério.
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