Não vai ser dessa vez que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) será investigado pela Câmara de Cuiabá. Por maioria dos votos, os vereadores rejeitaram os dois requerimento que previam a abertura de uma comissão processante contra o emedebista.
No total, foram 17 votos pela rejeição da propositura, seis a favor e uma abstenção do vereador Eduardo Magalhães (Republicanos).
Votaram pelo arquivamento da matéria os vereadores Paulo Henrique (PV), Luiz Fernando (Republicanos), Adevair Cabral (PTB), Chico 2000 (PL), Dídimo Vovô (PSB), Edna Sampaio (PT), Kassio Coelho (Patriota), Lilo Pinheiro (PDT), Marcrean Santos (PP), Marcus Brito Junior (PV), Maria Avalone (PSDB), Mario Nadaf (PV), Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), sargento Vidal (PROS), Wilson Kero Kero (Podemos), Cesinha Nascimento (PSL) e Demilson Nogueira (PP).
Já os vereadores Diego Guimarães (Cidadania), Dilemario Alencar (Podemos), Michelly Alencar (DEM), sargendo Joelson (SD), Pastor Jefferson (PSD) e tenente-coronel Paccola (Cidadania) se posicionaram no sentido de garantir a abertura da comissão processante.
Os requerimentos foram protocolados pelo suplente de vereador Felipe Corrêa (Cidadania), e pela cidadã Fabiane Arias. A intenção era garantir a cassação definitiva do mandato do prefeito.
A medida é reflexo dos desdobramentos da Operação Curare, que em sua segunda fase denominada Capistrum, afastou Emanuel do cargo no final do mês passado. O chefe do Executivo Municipal é acusado de fazer cabide de emprego na Secretaria Municipal de Saúde, se utilizando de contratos temporários para angariar apoio políticos dos vereadores.
Atualmente, duas decisões fundamentam o afastamento do prefeito Emanuel, que já teve um recurso rejeitado no Tribunal de Justiça. Até o momento, a defesa do prefeito não ingressou com recurso no Superior Tribunal de Justiça.