O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), classificou o resultado da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Medicamentos como “injusta” e afirma que já determinou que a Procuradoria Geral do Município (PGM) analise o relatório final da CPI, o qual foi apresentado na última segunda-feira (6).
O emedebista não descarta, inclusive, tomar providências contra o documento conclusivo da investigação que tramitou na Câmara de Cuiabá por sete meses.
“Houve um equívoco muito grande por parte da CPI. Fui eu o maior incentivador dessa investigação, fui eu quem tive coragem de pôr o dedo nessa ferida que há décadas está aberta na cidade. Ainda não analisei o relatório, inclusive pedi para a Procuradoria do município analisar para eu poder me posicionar, mas por tudo que já ouvi, é uma injustiça. Aliá,s mais uma injustiça e uma violação contra mim”, afirmou o chefe do Executivo Municipal à reportagem do Leiagora.
No relatório final, os membros da CPI denunciaram o prefeito e a primeira-dama Marcia Pinheiro ao Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). O documento coloca o emedebista como chefe de uma organização criminosa que teria lesado os cofres públicos por meio de compra excessiva de medicamentos.
Isso porque tanto ele quanto sua esposa teriam participado ativamente da contratação das empresas Norge Pharma e Log Lab. Os certames teriam gerado um prejuízo de mais de R$ 26 milhões aos cofres públicos.