A estudante Rhannye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos, natural de Curvelândia (MT), assassinada com 10 tiros de fuzil em uma chacina em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, estava no local errado, no dia errado e na hora errada. Nem ela, a outra brasileira Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 anos, natural de Dourados (MS) e Haylee Carolina Acevedo Yunis, filha de Ronald Acevedo, governador do estado de Amambay, no Paraguai, tinham qualquer envolvimento com crime.
O G1 de Mato Grosso do Sul ouviu, em uma reportagem, uma pessoa ligada ao Ministério Público paraguaio sobre a apuração do crime que está há três meses sem conclusão. O que se sabe é que o alvo da chacina era outra pessoa.
Conforme a reportagem, a investigação da chacina é apontada como "complexa", além de envolver a filha de um governador de um estado paraguaio, as apurações prévias, a qual o G1 teve acesso, apontam que as execuções são relacionada a uma grande facção criminosa que atua de forma ostensiva no Paraguai.
As investigações estão centralizadas em Assunção e outra dificuldade é a falta de acesso à testemunhas. "As pessoas estão acostumadas a escutar sobre execuções, nós nos preocupamos. As pessoas não ajudam com informação, têm medo. É muito difícil fazer o trabalho aqui".
Seis brasileiros suspeitos de envolvimento no atentado foram presos.
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