Em menos de 15 dias, foram registradas três fugas em unidades prisionais de Mato Grosso, nos municípios de Água Boa, Cuiabá e Várzea Grande. A primeira ocorreu logo nos primeiros dias do ano, no interior do Estado.
Para cavar o túnel no piso, que tem entre 20 e 30 centímetros de espessura, os presos utilizaram instrumentos artesanais feitos a partir de materiais das grades e das paredes das celas.
A segunda fuga foi registrada no último dia 10 na Penitenciária Central do Estado (PCE). Na oportunidade, dois detentos aproveitaram o horário de almoços dos agentes penais para fugiram da unidade prisional.
Eles foram identificados como Evaldo Ferreira Lemes, de 33 anos, e Antônio Carlos Rodrigues Alves, de 27 anos. Ambos trabalhavam do presídio. A Secretaria de Segurança Pública investiga se houve ou não facilitação para que a fuga ocorresse.
Trata-se de Jeferson Matheus dos Santos de Oliveira, Luiz Felipe de Souza Marques, Admilson Oliveira Cruz, Leandro Peron e Leonei Thiago Ardaia Reis.
A Polícia Civil investiga se há participação de policiais penais envolvidos nas tentativas e nas fugas concretizadas.
O Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (Sindspen), que fez greve considerada ilegal em 16 de dezembro a 6 de janeiro, diz que superlotação, falta de manutenção e até mesmo estruturas inadequadas encontradas nas unidades prisionais do Estado são as maiores responsáveis pelas recentes fugas e nega que houve facilitação por parte dos policiais penais para que as fugas acontecessem.
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