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Notícias / Polícia

16/01/2022 às 12:30

Em menos de 15 dias de 2022, Mato Grosso registra três fugas de unidades prisionais

A primeira ocorreu logo nos primeiros dias do ano no interior do Estado

Kamila Arruda

Em menos de 15 dias de 2022, Mato Grosso registra três fugas de unidades prisionais

Foto: Reprodução

Em menos de 15 dias, foram registradas três fugas em unidades prisionais de Mato Grosso, nos municípios de Água Boa, Cuiabá e Várzea Grande. A primeira ocorreu logo nos primeiros dias do ano, no interior do Estado.

No dia 3 de janeiro, 14 presos fugiram da Penitenciária Major PM Zuzi Alves da Silva, localizada na cidade de Água Boa. Foi encontrado um túnel escavado, de aproximadamente 30 metros, que saiu da cela 1, localizada na Ala 1 do Raio Azul, destinado a criminosos de alta periculosidade.

Para cavar o túnel no piso, que tem entre 20 e 30 centímetros de espessura, os presos utilizaram instrumentos artesanais feitos a partir de materiais das grades e das paredes das celas.

A segunda fuga foi registrada no último dia 10 na Penitenciária Central do Estado (PCE). Na oportunidade, dois detentos aproveitaram o horário de almoços dos agentes penais para fugiram da unidade prisional.

Eles foram identificados como Evaldo Ferreira Lemes, de 33 anos, e Antônio Carlos Rodrigues Alves, de 27 anos. Ambos trabalhavam do presídio. A Secretaria de Segurança Pública investiga se houve ou não facilitação para que a fuga ocorresse. 

Já na quinta-feira (13), cinco presos fugiram do Complexo Penitenciário Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande. Os detentos aproveitaram a queda de energia causada por um temporal e conseguiram fugir no momento em que era servido o jantar.

Trata-se de Jeferson Matheus dos Santos de Oliveira, Luiz Felipe de Souza Marques, Admilson Oliveira Cruz, Leandro Peron e Leonei Thiago Ardaia Reis. 

A Polícia Civil investiga se há participação de policiais penais envolvidos nas tentativas e nas fugas concretizadas. 

O Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (Sindspen), que fez greve considerada ilegal em 16 de dezembro a 6 de janeiro, diz que superlotação, falta de manutenção e até mesmo estruturas inadequadas encontradas nas unidades prisionais do Estado são as maiores responsáveis pelas recentes fugas e nega que houve facilitação por parte dos policiais penais para que as fugas acontecessem.
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