Novo laudo da equipe multidisciplinar da unidade socioeducativa onde está internada a adolescente, de 16 anos, que matou Isabele Guimarães Ramos, aos 14 anos, em Cuiabá, recomenda que ela seja liberada. Este já o segundo laudo que apresenta a mesma sugestão. No entanto, caberá à Justiça decidir se acolhe ou não o parecer.
A adolescente está internada no Centro de Ressocialização Menina Moça, na Capital. O período de internação completou um ano nessa quarta-feira (19). Pela decisão da juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, ainda restam dois anos de reclusão da menor.
Nessa decisão, a magistrada afirma que a acusada estava no banheiro do closet do seu quarto quando empunhou a arma, posicionando o cano, no máximo, a 30 cm da face da vítima e intencionalmente acionou o gatilho, efetuando o disparo, que atingiu a ponta nasal esquerda e matou imediatamente Isabele.
No Centro de Ressocialização, a adolescente, assim como outros menores infratores, segue uma rotina pré-estabelecida pelos Centros de Atendimento Socioeducativo (CASE). Neste um ano em que está internada, ela pôde receber visitas de familiares em dias e horários estabelecidos pela direção. Na pandemia, nos momentos críticos, ela também tinha permissão para falar com a família por ligações ou cartas.
O crime
Isabele morreu no dia 12 de julho de 2020. Ela passava a dia na casa da melhor amiga, a adolescente que tinha 14 anos à época, filha da família Cestari. Ela foi atingida por um tiro na cabeça, quando estava dentro do banheiro, no closet do quarto da atiradora.
A defesa da menor alega que o tiro ocorreu de forma acidental, após a queda do case na porta do banheiro. A perícia descartou essa hipótese.
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