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Notícias / Política

16/02/2022 às 13:12

Botelho fica ao lado de Jayme em briga com Mendes e pode até deixar partido

Depois de o senador ameaçar abandonar Mauro, o deputado disse que pode segui-lo numa eventual mudança de legenda

Da Redação - Alline Marques / Reportagem local - Paulo Henrique Fanaia

Botelho fica ao lado de Jayme em briga com Mendes e pode até deixar partido

Foto: Paulo Henrique Fanaia / Leiagora

O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (UB), deixou claro de que lado está nessa briga entre o senador Jayme Campos (UB) e o governador Mauro Mendes (UB). O deputado já adiantou que se o parlamentar deixar a legenda, ele também irá acompanhá-lo. Tudo isso se deve ao descontentamento com o tratamento recebido por Jayme no governo.

Esta semana o senador chegou a falar que se não houvesse mudança no comportamento do governador poderia dar: “bye, bye, tchau, tchau”. Botelho deixou claro que Jayme está certo. “Ele está certo, e eu vou com ele. Porque se o governo não quer ouvir os políticos, ele que fique sozinho. (...) E se não for dada a importância que ele merece, estou com ele. Se Jayme apartar eu vou com ele. Estou fechado com Jayme”, disparou durante coletiva surpreendendo quem estava perto.

Isso, porque ao longo desses três anos de governo, Botelho sempre foi um aliado de primeira hora de Mauro. Ele foi essencial na condução de pautas polêmicas na Assembleia, tanto quando ainda era presidente da Casa, quanto como primeiro-secretário. Questionado se também estaria sofrendo com a falta de atenção, o deputado diz que não, mas entende que o senador é uma pessoa influente e que precisa ser respeitado.

“Jayme foi importante, e é influente, precisa ser ouvido. Os secretários precisam respeitá-lo pelo tamanho que ele tem. Não pode ser tratado como qualquer um”, alertou Botelho, que adiantou que o senador e o governador se reuniram na manhã desta quarta-feira (16).

Após demonstrar insatisfação com o tratamento dado a Jayme, o deputado tentou amenizar a situação e disse que o momento é de conversa e de aparar as arestas. “Estou dizendo que precisa aparar aresta, precisa haver mudanças. Entendemos e demos apoio para ajudar o estado. Na hora de montar o plano, fazer obras, temos que ser ouvidos. Por que só o secretário é ouvido? Senador tem que ser consultado, afinal governo é isso”, afirma alfineta aliados do governador ao lembrar que alguns secretários não tiveram nem votos.
 
Atualizada às 14h11
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