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Notícias / Política

28/03/2022 às 10:00

Lúdio rejeita federação, mas quer aliança para dar palanque a Lula em MT

Para o deputado, a federação partidária é uma camisa de força que engessa os partidos

Da Redação - Paulo Henrique Fanaia / Reportagem local - Jardel P. Arruda

Lúdio rejeita federação, mas quer aliança para dar palanque a Lula em MT

Foto: Jl Siqueira

Buscando um palanque forte em Mato Grosso que dê sustentação à candidatura presidencial de Lula, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) diz ser contra a federação partidária, mas afirma que é importante a construção de alianças para que o partido possa caminhar nas eleições deste ano. Segundo o parlamentar, "a federação é uma camisa de força que engessa os partidos".
 
Embora a decisão de federação seja dos diretórios nacionais, Lúdio insiste que o grupo político ligado ao deputado, formado por coletivos e lideranças de movimentos sociais, é contrário à ideia desta união partidária que, por lei, deve se manter por no mínimo quatro anos.
 
A nacional do Partido dos Trabalhadores já confirmou a federação com o PCdoB e o PV. Existia ainda a possibilidade de englobar o PSB, porém o presidente nacional do socialista brasileiro, Carlos Siqueira, confirmou que não fará parte do bloco partidário, mesmo tendo Geraldo Alckmin como membro do partido e possível vice de Lula nas eleições presidenciais.
 
Em conversa com a reportagem do Leiagora, Lúdio Cabral argumenta que o Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso deve construir uma política de alianças com partidos e setores que têm compromisso com os ideais da esquerda e que sejam contrários ao governo Bolsonaro. O deputado vai além e quer também um palanque formado por opositores do governador Mauro Mendes (União), que já declarou proximidade com o presidente Jair Bolsonaro (PL).
 
“É pra isso que tem sentido o diálogo com o PC do B e com o PV, claro que se o Partido Verde conseguir se identificar claramente com esse sentido de mudança que o país precisa ter com o Lula e com relação a uma oposição ao Mauro Mendes”, diz o deputado.
 
O petista confirma que em Mato Grosso, o partido têm nomes fortes para compor o palanque da esquerda, podendo até mesmo representar o grupo nas disputas para as eleições majoritárias para governo e Senado.

"Devemos ter um diálogo interno no PT para encontrar dentro do quadro que temos, de lideranças e militâncias, nomes em condições de nos representar nas disputas majoritárias. E nomes nós temos muitos. O que está faltando é um ambiente de diálogo pra definição desses nomes", alegou.

Para o parlamentar, a direção do PT precisa puxar este diálogo e a partir daí abrir um conversa com partidos que estão no campo progressista e não fazer diálogo com setores que apoiam o governo Bolsonaro. Inclusive, aqueles que possuem mandatos vinculados ao presidente ou que estão em partidos que são da base do chefe da República.
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