Em reunião com os deputados estaduais na manhã desta quarta-feira (27), o secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, garantiu que o Governo do Estado irá fazer uma força-tarefa a fim de garantir o pagamento das emendas parlamentares deste ano até o mês de junho.
O integrante do primeiro escalão estadual admite que houve um atraso no empenho das emendas de 2022, mas afirma que irá fazer o possível, junto às demais secretarias, para que elas estejam todas encaminhadas até 30 de junho, prazo final determinado pela justiça eleitoral.
“Há um compromisso do governo. São R$ 235 milhões de emendas de 2022. Nós já temos R$ 10 milhões de 2022 que já estão empenhados, e o nosso compromisso é, com os projetos apresentados pelos prefeitos, pelas instituições filantrópicas, dar vazão a isso até o dia 30 de junho, para que até o dia 30 de junho esse recurso chegue aos municípios”, enfatizou.
De acordo com Gallo, o atraso no empenho das emendas deste ano se deu por conta da pandemia. Isso, porque no ano passado Mato Grosso sofreu com a terceira onda da covid-19 e alguns trabalhos administrativos ficaram prejudicados, uma vez que boa parte dos servidores públicos passaram a atuar em home office.
O secretário afirma que isso gerou um atraso no pagamento das emendas de 2021. “Como no ano passado tivemos um ano atípico, novamente em função da pandemia, tivemos uma dificuldade de execução das emendas parlamentares nas secretarias por conta do trabalho remoto, mas também nas prefeituras, que são quem demanda os projetos. Então, isso dificultou, por isso que as emendas de 2021 entraram em 2022 e estão agora impactando as emendas de 2022”, explicou.
No entanto, ele afirma que até o próximo mês finaliza a questão referente às emendas do ano passado. “Nós ainda estamos fazendo pagamentos das emendas de 2021. De R$ 150 milhões de 2021, já pagamos R$ 100 milhões, o que representa algo em torno de 60%. É o maior valor da história de pagamento das emendas nunca se pagou tanto. E até o final do próximo mês a gente liquida as emendas de 2021”, asseverou.
