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Notícias / Política

11/05/2022 às 15:40

Kalil critica decisão do TCU e afirma que usuários não conseguiram pagar tarifa do VLT

Para ele, o ministro Aroldo Cedraz não está levando em consideração o custo-benefício que o BRT trará para aos usuários

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Angélica Callejas

Kalil critica decisão do TCU e afirma que usuários não conseguiram pagar tarifa do VLT

Foto: Secom-MT

O prefeito Kalil Baracat (MDB) também não viu com bons olhos a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que suspendeu o processo licitatório para implantação do ônibus de trânsito rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande.

Para ele, o ministro Aroldo Cedraz não está levando em consideração o custo-benefício que o novo modal trará para aos usuários, se comparado ao veículo leve sobre trilhos (VLT).

“Será que o usuário consegue pagar R$ 10 de VLT? O BRT, o Governo do Estado iria subsidiar e teria um custo benefício maior. A inflação chegou a mais de 11%. Tem que ver o consumidor final,e a demanda não está no Governo, está nos municípios. Quem paga o preço alto é os municípios”, pontuou.

Em conversa com a imprensa, o gestor de Várzea Grande voltou a dizer que o município foi o mais penalizado com a paralisação das obras do VLT, e pede para que o imbróglio seja resolvido de uma vez.

“Vejo com muita preocupação, até porque a cidade mais penalizada foi Várzea Grande. Várias vidas foram ceifadas, empresas foram fechadas”, afirmou.

Após batalhas judiciais, o Governo do Estado optou por trocar o VLT pelo BRT no final de 2020, sob a alegação de que a continuidade da obra do VLT seria inviável, principalmente no que se refere ao financeiro.

A decisão não agradou a Prefeitura de Cuiabá que travou uma nova guerra jurídica a fim de impedir a troca do modal de transporte. O município sofreu uma sucessão de derrotas na Justiça e o poder executivo estadual conseguir lançar o editar para a implantação do VLT.

Na semana passada, contudo, o ministro Aroldo Cedraz, do TCU, acatou um pedido do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), que solicitou a suspensão das obras por não ter sido "ouvido" na decisão que trocou o modal. 

Ao contrário do gestor da Capital, Kalil é a favor do BRT. “Se o governador definiu pelo BRT, e é o mais rápido e mais atrativo ao usuário, eu opto pelo BRT. Agora, nós queremos que resolva”, disse.
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