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Notícias / Política

12/05/2022 às 14:33

Decisão do TCU sobre BRT é tema de discussão na Câmara de Vereadores

O tribunal pleno entendeu que ainda não está claro qual é a implantação mais vantajosa e compatível com o interesse público

Paulo Henrique Fanaia

Decisão do TCU sobre BRT é tema de discussão na Câmara de Vereadores

Foto: Câmara de Cuiabá

A suspensão do processo licitatório para implantação do BRT em Cuiabá e Várzea Grande foi alvo de debate na Câmara da Capital nesta quinta-feira (12). Diversos parlamentares subiram a tribuna para externar a sua opinião sobre o tema.

O vereador tenente-coronel Marcos Pacolla (Republicanos), por exemplo, criticou a guerra judicial travada entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá em decorrência da troca do VLT pelo BRT. Para ele, o que está por trás de toda a discussão não é o novo modal, mas sim interesses econômicos de quem irá explorar o serviço.

“Não sou especialista em transporte, mas o que posso dizer é ‘existem VLTs funcionando de maneira exemplar em alguns lugares do Brasil e existem BRTs funcionando em alguns lugares do Brasil’. O que está por trás disso não é modal de transporte, mas interesses econômicos de certos grupos. O problema não é o modal, mas quem tem a caneta na mão e decide onde vai despejar o dinheiro e vai explorar esse serviço. Essa guerra deve acabar. BRT ou VLT, não importa, o que importa é que tenha algo transportando a população”, disse o republicano.
 
Já o líder do governo, vereador Adevair Cabral (PTB), defendeu a escolha do VLT. O petebista disse que a troca do modal foi empurrada pelo governador Mauro Mendes (União), sem qualquer discussão com a população.

“Cuiabá tem prefeito e Várzea Grande também. Isso teria que ser debatido e não foi feito. Quiseram empurrar goela abaixo o BRT. Teria que ser feita uma audiência pública, dialogar para saber o que vai ser feito. O TCU vetou porque não foi autorizado. O que estava autorizado é o VLT. Já foi gasto mais de R$ 1 bilhão no VLT e Várzea Grande é uma fábrica de matar pessoas e nada se faz”.
 
Por fim, o vereador Sargento Vidal (Pros) aproveitou o gancho deixado por Adevair e disse que foram sim realizadas audiências públicas na Câmara Municipal para discutir sobre o tema e que na ocasião, a maioria dos presentes foram contra a mudança do VLT para o BRT.

Na tarde dessa quarta (11), o pleno do TCU acatou pedido da Prefeitura de Cuiabá, que é contrária à alteração do modal e alega irregularidades no processo de troca de VLT para o BRT. Entre outras coisas, o TCU também determinou uma fiscalização in loco feita por equipe técnica. Segundo entendimento do tribunal pleno, ainda não está claro qual seria a alternativa de implantação mais vantajosa e compatível com o interesse público
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