O governador Mauro Mendes (União) classificou a decisão que suspendeu o processo licitatório para implantação do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande como “absurdo”, e garante que tomará tomas as medidas judiciais necessárias para reverter a situação e garantir o andamento certame.
Para o chefe do Executivo Municipal, o Tribunal de Contas da União (TCU), por meio do ministro Arnaldo Cedraz, fez uma presepada ao atender ao pedido da Prefeitura de Cuiabá e suspender todos os procedimentos para alterar o novo modal de transporte intermunicipal
“Um absurdo o que o TCU fez. Vamos reconhecer Ne? Aqui não tem nenhum centavo de verba federal, isso é verba estadual, e o TCE fez uma presepada ao meu ver. Eu respeito o ministro, mas ele ou a sua assessoria cometeu ou um engano ou algo que precisa ser explicado, porque não tem um centavo de verba federal, é 100% dinheiro de Mato Grosso”, disse.
Mendes afirma que esse processo não é de competência do TCU, tendo em vista que não há recurso federal envolvido. “Então, o TCU não tem que se meter nessa história, isso qualquer ‘bocozinho’ sabe disso, e como que o TCU não sabe disso?”, questionou.
Em 6 de maio, o ministro Cedraz suspendeu todos os procedimentos para alterar o novo modal de transporte intermunicipal entre Cuiabá e Várzea Grande de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) para Bus Rapid Transport (BRT). A decisão atendeu a um pedido feito pela Prefeitura de Cuiabá, que se posiciona institucionalmente contrária à alteração do modal.
O integrante do Tribunal de Contas concedeu um prazo de 15 dias para que o Governo do Estado se manifestasse. Mendes afirma que foram apresentadas todas as documentações que avalizavam a troca do modal, mas mesmo assim, na semana passa o pleno do TCU manteve a suspensão.
Diante disso, garante que irá recorrer a fim de garantir que o BRT saia do papel. “Claro que vamos tomar todas as medidas possíveis e necessárias, porque o que foi feito é um absurdo. O que o TCU fez não é sério, não é correto”, finalizou.