A drag queen que foi assassinada a facadas no mês de novembro de 2021, em Juína, foi morta a mando de uma facção criminosa em Mato Grosso.
É o que concluiu a delegacia da Polícia Civil de Juína. Rogério Diego dos Santos, de 28 anos, conhecido por sua performance como a drag queen Julya Madsan, foi encontrado sem vida em um brejo.
Julya Madsan defendia o movimento LGBT e ativismo negro em Mato Grosso.
A investigação apontou que o homicídio foi motivado pelo furto de uma televisão de um dos criminosos, que supostamente teria sido praticado por Rogério. A polícia apurou também que Rogério estaria vendendo droga.
Após um intenso trabalho de investigação, a Polícia Civil chegou à identificação da mandante e dos autores do crime.
Uma mulher, apontada como mandante do crime, um homem que chefiava a facção e três adolescentes estão envolvidos na morte da vítima.
A mandante está detida na penitenciária feminina do estado em razão de outros crimes cometidos.
Motivação
O homicídio de Rogério Diego foi motivado pelo furto de uma televisão de um dos autores, que supostamente teria sido praticado pela vítima.
Apesar da orientação sexual de Rogério, a morte não teve nenhuma relação com crime de homofobia.
Todos os envolvidos na morte de Rogério Diego responderão por crime de homicídio qualificado por motivo torpe, além do crime de tortura, que ocorreu antes da execução da vítima.
.jpg "Rogério Diego dos Santos, de 28 anos, usava o nome artístico de Julya Madsan")
