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Notícias / Polícia

02/07/2022 às 11:18

Vídeo | Presidente de sindicato diz que vereador retirou arma da cintura de agente depois de morto

Um vídeo gravado por populares mostrar a mulher da vítima segurando o vereador que está armado e ao lado do corpo do agente

Alline Marques

As investigações sobre a morte do agente Alexandre Miyagawa de Barros, 41 anos, estão sendo acompanhadas pelo Sindicato do Socioeducativo do Estado de Mato Grosso e o presidente, Paulo Cesar de Souza, rebate os boatos de que o colega já teria processo e era uma pessoa explosiva. Ele alegou ainda que a arma estava na cintura da vítima e foi retirada pelo próprio vereador Marcos Paccola, após a morte do agente. A mulher, inclusive, teria flagrado a situação e um vídeo mostra o parlamentar com uma arma na mão já ao lado do corpo. 

Paulo conversou com o Leiagora e relatou ter chegado no local do crime logo depois do fato, mas teve pouco acesso, já que a Polícia Militar já teria feito o isolamento. Ainda assim, conseguiu falar com a mulher da vítima, que relatou ter parado ali para ir até a empresa usar o banheiro e algumas pessoas começaram a xingá-la. 

“O Alexandre saiu do carro tranquilo, com celular e carteira na mão. Ela entrou na loja e quando assustou ele já estava caindo. Em momento nenhum discutiu e a arma dele estava na cintura. A arma do Alexandre foi retirada pelo próprio Paccola e a mulher dele viu”, contou Paulo. 

O presidente do sindicato diz que a entidade tem prestado apoio à família e a assessoria jurídica vai acompanhar as investigações. Neste momento ele prefere não se manifestar sobre o fato, mas disse que preza pelo trabalho da polícia e espera que sejam profissionais e nada seja ocultado. 

“Vamos acompanhar as investigações. Nossa assessoria jurídica pediu para não tomar nenhuma atitude até as conclusões, mas estamos prezando pelo trabalho da polícia e esperamos que não fique nada ocultado e não queiram manipular”, defendeu. 

Paulo conta que conhece a vítima há cinco anos. Isto porque apesar de Alexandre ter sido chamado pelo concurso no ano passado, já trabalhava como agente socioeducativo há cinco anos por contrato. Ele assegura não que o colega não responde a nenhum processo, até porque se tivesse algo que pesasse contra ele não poderia ter assumido no serviço público, que existem certidões de nada consta. Além disso, afirma que o agente era uma pessoa sossegada e tranquila.


 
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