O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) garante que a Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) acatou todas as sugestões para tornar o projeto de lei que trata da pecuária no Pantanal mais claro possível. Nesse roll de sugestões estão os conceitos de turismo, a permanência da pecuária extensiva e a proibição da pecuária de confinamento, a permissão de até 40% de gramíneas para evitar as plantas invasoras e limpeza de pasto.
“Tudo o que foi colocado nas emendas a respeito de carvoarias, plantação de soja, cana-de-açúcar, PCHs, mineração, usinas de álcool e turismo, acatamos para deixar o projeto ainda melhor. O que foi pedido para ser reforçado, foi reforçado, várias emendas foram acatadas, pois o objetivo do projeto é trazer o Pantanal ao pantaneiro, acabar com as fazendas abandonadas e trazer o pantaneiro de volta. O Pantanal é um dos biomas mais conservados do planeta é porque quem conserva é o pantaneiro”, argumentou.
As 12 emendas propostas pelo deputado estadual Ludio Cabral (PT), no entanto, foram rejeitadas pela Comissão de Meio Ambiente e pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Mas conforme Avallone, mesmo com rapidez em uma reunião extraordinária das comissões, as propostas foram analisadas antes de serem rejeitadas.
“Fiz o compromisso de analisar e ver o que é possível fazer na sessão da próxima terça-feira (12), já que foi antecipada a sessão. Teremos mais uma reunião na segunda-feira (11) e o deputado Lúdio vai pedir destaque e vamos analisar cada uma das 12 emendas.
Questionado se a rejeição das propostas do parlamentar petista demonstra que os deputados da Comissão de Meio Ambiente não estão abertos para mudanças, Avallone nega e diz que se trata de um procedimento normal dentro do trabalho legislativo.
“Não há atropelamento nenhum, já temos o compromisso de discutir as emendas uma a uma”.
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