A fim de garantir a votação da proposta de Emenda à Constituição que amplia benefícios concedidos pelo Governo e cria programas sociais (PEC 1/2022), o senador Wellington Fagundes (PL) garante que irá intensificar as articulações para aprovação da matéria na terça-feira (12) na Câmara dos Deputados.
Segundo ele, o momento de dificuldade pede medidas urgentes para que o cidadão brasileiro “não padeça junto à crise”. “Como líder do Bloco Vanguarda e membro da base do Governo Bolsonaro, tenho certeza que faremos de tudo para ampliar benefícios como o Auxílio Brasil e o vale-gás, além de criar programas sociais e estimular a economia. A expectativa é que aprovemos o quanto antes essa proposta, porque quem está passando necessidades tem pressa”, reiterou Wellington.
A PEC prevê R$ 41,25 bilhões até o fim do ano para a expansão do Auxílio Brasil e do vale-gás de cozinha; para a criação de auxílios aos caminhoneiros e taxistas; para financiar a gratuidade de transporte coletivo para idosos e para compensar os estados que concederem créditos de ICMS para o etanol, reduzindo a carga de tributária sobre o biocombustível.
A oposição ao presidente Bolsonaro tenta convencer os colegas a tentarem uma retirada de votos, ou seja, evitar que a matéria seja votada em Plenário, ou que seja apreciada, mas rejeitada. Segundo Wellington, já existe uma “força-tarefa do Governo Federal” para que a união entre os aliados impeça a reprovação do texto.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de não finalizarem a votação pela proximidade com o recesso parlamentar, Wellington é firme: “não podemos, de forma alguma, ter recesso, abandonando a quem mais precisa. Com certeza a Câmara dos Deputados cumprirá com seu papel. Sei disso pela minha experiência de ter vivido aqui”, completa Fagundes.