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Notícias / Política

12/07/2022 às 09:34

Coronel Fernanda fala em adversários no mesmo partido ao relembrar eleições suplementares

Enquanto disputava uma vaga suplementar no Senado, a militar foi duramente criticada por vários políticos, entre eles dois que hoje integram a mesma sigla

Angélica Callejas

Coronel Fernanda fala em adversários no mesmo partido ao relembrar eleições suplementares

Foto: Agora na Conti

A pré-candidata a deputada federal pelo Partido Liberal, coronel Fernanda, relembrou as duras críticas que sofreu nas eleições suplementares de 2020 e dispara: “quem bate esquece, quem apanha não”. Em entrevista ao programa Agora na Conti, nessa segunda-feira (11), a militar também confirmou que, por esse motivo, tem adversários dentro do partido, mas que cada um fica em seu canto e isso não deve atrapalhar a pré-campanha dela.

Em 2020, coronel Fernanda disputou a senatória pelo Patriota, com a bênção do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas perdeu a eleição para o senador Carlos Fávaro (PSD). Entretanto, a novata na política foi a segunda mais votada, e angariou 290.548 votos na época. 

Durante a campanha, vários políticos, entre eles dois atuais correligionários da coronel, o deputado federal José Medeiros (PL) - que também disputou a eleição suplementar, mas sem o apoio do presidente - e o deputado delegado Claudinei (PL), não ficaram satisfeitos com a forma como ela encaminhava a candidatura.

Entre tantos acontecimentos, Medeiros teve suspensa pela Justiça uma propaganda em que diminuía a coronel, dando a entender que se tratava de uma candidata fraca por não ter experiência na política, tendo destaque somente por ter apoio do presidente Bolsonaro. 

Já o delegado Claudinei criticou a atitude da coronel, que teria, por meio de um áudio, implorado e até chorado ao pedir apoio do presidente, horas antes de seu nome ser lançado nas convenções partidárias. Isso porque Bolsonaro teria conversado com o presidente do Patriota, Adilson Barroso, e dito que o cenário havia mudado, por isso tinha outro nome em mente para receber sua benção. 

Esse nome seria de José Medeiros, que na época disputava a eleição pelo Podemos, mas já era conhecido pela proximidade com o presidente Jair Bolsonaro. Para reverter o quadro desfavorável, a coronel teria enviado um áudio emotivo em que cobrava do presidente que cumprisse sua palavra.

Diante disso, Claudinei classificou o episódio como vexatório e afirmou que a coronel teria envergonhado a Polícia Militar com tal atitude.

A liberal nega ter enviado o áudio ao presidente e afirma que tudo aconteceu por questão de poder. “Não foi questão nem de ser mulher, foi questão de poder. Quem estava tentando me agredir, queria poder pra ele, de qualquer jeito, a qualquer custo. Não pensou na população, não pensou no estado de Mato Grosso, pensou em si próprio”.

A pré-candidata cita que, para as eleições de 2022, já estava acertado desde 2020 que receberia o apoio do presidente, sendo reforçado durante outros encontros que tiveram no decorrer dos anos.
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