Os principais postulantes à senatória no pleito deste ano devem promover alterações em suas chapas. Apesar de a ata já ter sido fechada, tanto o senador Wellington Fagundes (PL) como o deputado federal Neri Geller (PP), irão alterar os nomes apresentados à Justiça Eleitoral para as suplências.
Isso porque, uma brecha na legislação permite substituições dentro de um prazo de 72 horas, após a sua entrega da ata homologada em convenção partidária.
No final de semana foram anunciados os nomes da ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia Neder (PCdoB), e do ex-vice-prefeito de Juína, Luiz Brás (PT) como primeiro e segundo suplentes de Neri na corrida rumo ao Senado Federal.
Nos bastidores, contudo, a informação é de que ele estaria analisando a possibilidade de vir a trocar essa composição, mas ainda não se sabe quais outros quadros estariam sendo levados em consideração.
Até sábado (06), o grupo buscava atrair o PSB e o PDT para o arco de alianças. Para tanto, tentavam acomodar a empresária Natasha Slhessanreko (PSB), que buscava viabilizar o seu nome para a eleição à senatória, e ainda negociar um espaço para o PDT, que pleiteava a indicação da primeira-suplência de Neri.
A socialista não aceitou ser candidata a vice e nem suplente, o que fez com que a agremiação não coligasse com a Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB) e PSD e PP.
O PDT também acabou ficando de fora, pois Neri não teria aceito a indicação do vereador por Cuiabá Lilo Pinheiro (PDT) como primeiro-suplente.
Já Fagundes, já anunciou que trocará o seu segundo suplente. O congressista espera que o novo nome seja indicado pelo PSB, mas o Republicanos também está na briga. A sua preferência é um nome que tenha boa entrada nos municípios do Nortão do Estado.