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Notícias / Política

10/08/2022 às 14:30

Claudinei reforça cobrança por ação enérgica contra guerra de facções em MT

Requerimento foi apresentado em sessão ordinária realizada nesta quarta-feira (10)

Eduarda Fernandes

Claudinei reforça cobrança por ação enérgica contra guerra de facções em MT

Foto: Marcos Lopes / ALMT

O deputado estadual delegado Claudinei (PL) apresentou novo requerimento ao secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, e ao governador Mauro Mendes, cobrando informações sobre o índice de homicídios no estado nos últimos cinco anos. O requerimento foi apresentado em sessão ordinária realizada nesta quarta-feira (10).

Além disso, o parlamentar reiterou outro requerimento feito há aproximadamente dois meses em relação ao município de Cáceres (214 km distante de Cuiabá), que segundo ele segue sem resposta.

A cidade está localizada na fronteira sudoeste do Estado e faz divisa com a Bolívia, sendo uma das principais rotas de tráfico utilizada por facções criminosas para trazer drogas para o Brasil. Por isso, Cáceres tem se tornado palco de intensos conflitos armados e vários assassinatos.

“Estive há quase um mês e meio lá e já tinha quase 30 homicídios, até junho eram 26 homicídios em Cáceres nessa guerra de facções. [...] Eu fui lá na segunda-feira e os próprios vereadores me falaram: ‘não deputado, já não está em 26 homicídios, já está ultrapassando 40 homicídios na região toda, Cáceres e municípios vizinhos”, comentou o deputado na tribuna, ainda durante o pequeno expediente.

O número de assassinatos em Cáceres aumentou 333% de janeiro a junho deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Claudinei seguiu citando que no município de Sorriso foram registrados 12 homicídios este ano e cobra uma solução efetiva da pasta estadual de Segurança Pública. “Tem que tomar providências, não é porque eu sou da Polícia Civil que eu vou defender ninguém, não”, acrescentou.

O deputado destaca que o principal problema da guerra de facções é a morte de inocentes e voltou a pedir que seja organizara uma força-tarefa para atuar nessas regiões. “A população não pode ficar refém nas mãos de bandidos, pagando mensalidade em bairros para ter segurança de facções criminosas. [...] Não podemos deixar facções criminosas mandar no nosso país”.
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