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12/08/2022 às 09:05

Desemprego cai em 22 estados no segundo trimestre, aponta IBGE

As piores taxas foram registradas na Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%). Recuo é de 1,8% percentual ante o 1º trimestre

Metrópoles

Desemprego cai em 22 estados no segundo trimestre, aponta IBGE

Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A taxa de desemprego caiu em 22 estados brasileiros no segundo trimestre de 2022, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (12/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As outras cinco unidades federativas permaneceram em estabilidade.

As maiores taxas de desocupação foram encontradas na Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%), e as menores, de Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).

O índice está em 9,3%, o que representa recuo de 1,8 ponto percentual em comparação com os três primeiros meses do ano. Em números absolutos, o desemprego ainda afeta quase 10,1 milhões de brasileiros, conforme divulgado anteriormente pelo Instituto.

O rendimento médio real mensal foi de R$ 2.652, e se manteve em patamar estável frente aos três primeiros meses do ano (R$ 2.625) e caindo 5,1% ante o mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.794).

Veja a lista completa de desemprego por estado:

Bahia: 15,5%
Pernambuco: 13,6%
Sergipe: 12,7%
Rio de Janeiro: 12,6%
Paraíba: 12,2%
Rio Grande do Norte: 12%
Acre: 11,9%
Distrito Federal: 11,5%
Amapá: 11,4%
Alagoas: 11,1%
Maranhão: 10,8%
Ceará: 10,4%
Amazonas: 10,4%
Piauí: 9,4%
São Paulo: 9,2%
Pará: 9,1%
Espírito Santo: 8%
Minas Gerais: 7,2%
Goiás: 6,8%
Rio Grande do Sul: 6,3%
Roraima: 6,2%
Paraná: 6,1%
Rondônia: 5,8%
Tocantins: 5,5%
Mato Grosso do Sul: 5,2%
Mato Grosso: 4,4%
Santa Catarina: 3,9%

Recortes

A taxa de desemprego por sexo foi de 7,5% para os homens e 11,6% para as mulheres no segundo trimestre de 2022. Em recortes de cor ou raça, o dado ficou em um patamar abaixo da média nacional (9,3%) para os brancos (7,3%). No caso dos pretos (11,3%) e pardos (10,8%), o índice ficou acima da média.

A taxa de informalidade no país foi de 40% da população ocupada. Os estados que registraram os maiores índices são Pará (61,8%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%). Por outro lado, Santa Catarina (27,2%), São Paulo (31,1%) e Distrito Federal (31,2%) tiveram as menores.

Os dados fazem parte da Pnad Contínua trimestral, divulgada nesta sexta-feira (12/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Veja outros resultados apresentados no levantamento:

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (15,3%) foi maior que as taxas dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 9,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,7%).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 21,2%.

O número de desalentados foi de 4,3 milhões de pessoas. O maior número estava na Bahia (612 mil).

O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,3%. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (81,0%) e Paraná (80,9%) e os menores, no Piauí (46,6%), Maranhão (47,8%) e Pará (51,0%).

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 26,2%. Os maiores percentuais eram do Amapá (35,7%), Rondônia (35,3%) e Amazonas (35,0%) e os menores, do Distrito Federal (20,1%), Mato Grosso do Sul (22,6%) e São Paulo (23,2%).
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