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Notícias / Política

13/08/2022 às 11:00

Buzetti fala sobre violência política contra as mulheres e porque não vota na esquerda

“Não subirei num palanque de esquerda, acho que estranho quando me cobram isso, mas eu nunca mudei”.

Rodrigo Maciel Meloni

Buzetti fala sobre violência política contra as mulheres e porque não vota na esquerda

Foto: Diego Nunes - PlayAgora

Em entrevista ao programa Agora na Conti, realizada nesta sexta-feira (12), a senadora em exercício Margareth Buzetti (PP) falou sobre questões como violência política contra as mulheres, e a dificuldade de discernir este tipo de violência de assédios sofridos por profissionais femininas no ambiente do trabalho, além de reforçar que, apesar de ter colegas na política que optaram por agremiações de esquerda, jamais votaria em um partido como o dos Trabalhadores (PT).

“A aliança do Neri Geller com os partidos de esquerda não meu agradou e não agradou muita gente dentro do Progressistas, mas eu vou votar nele, só não terá meu apoio”, asseverou a senadora.

Buzetti reafirmou seu posicionamento histórico de não votar em partidos de esquerdas. “Sempre tive o mesmo posicionamento, não voto em partidos de esquerda pela ideologia. Sou do setor produtivo, eles querem estatizar, aumentar o aparelho estatal, e eu penso que temos que diminuir o Estado, não conseguimos mais pagar essa conta, por esse motivo que me posiciono desse jeito, mas o Neri buscou esse caminho, temos que respeitar”; complementando que não subirá num palanque de esquerda. “Acho estranho quando me cobram isso, meu posicionamento, pois nunca mudei, sempre me coloquei do mesmo lado”.

A senadora falou sobre a dificuldade de entender uma eleição com tantos partidos e com tantas alianças cruzadas. “É difícil anteceder eleição, não existe eleição fácil, e com esses vários partidos ficou uma bagunça, você vê no âmbito nacional alianças que não se refletem nas alianças estaduais, então é complicado”.
 
Polêmica no Senado

“Conversei com Rodrigo Pacheco, e o que ele fez causou estresse na bancada feminina, na hora fiquei sem saber se era violência política ou falta de respeito, me senti extremamente desrespeitada, mas passou, foi aprovada, eu movimentei, eu não larguei do pé dele um segundo, para ele pautar e termos essa vitória”, conta Buzetti sobre a polêmica em torno da relatoria do PL 1.941/2022, que propõe prazo para laqueadura de mulheres, da qual foi retirada sem ser comunicada.

“A mulher na política é desrespeitada em várias ocasiões, o sistema é para quem está no poder, e quem está lá são os homens, então é difícil, até porque acredito que as mulheres não são unidas, eu falo não vote porque é mulher, vote porque ela é competente, mas precisamos nos apoiar mais”.

O projeto altera a Lei nº 9.263/1996, para determinar prazo para oferecimento de métodos e técnicas contraceptivas e disciplinar condições para esterilização no âmbito do planejamento familiar.
 
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), que presidia a sessão plenária, explicou que devido a um rito que vem sendo seguido, quando vem um projeto da Câmara e já existe no Senado uma proposta semelhante, o senador autor desse projeto parecido fica com a relatoria, "para contemplar a luta individual desse parlamentar”. Como a senadora Nilda Gondim tem um projeto semelhante ao da deputada Carmen Zanotto, por esta razão foi designada como relatora. 
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