O juiz eleitoral Abel Sguarezi determinou que a Vivo e o Facebook forneçam nomes, dados, endereços e informações cadastrais disponíveis para identificar os proprietários de duas linhas das linhas telefônicas utilizadas para disparar vídeos com conteúdo difamatório contra o senador e candidato à reeleição Wellington Fagundes (PL).
Os números (65) 99645-6390 e (46) 9105-8068 foram usados no período de 1º de junho a 29 de julho para o disparo das fake news. A Justiça também quer saber a quantidade de dados móveis (internet) consumidos por tais linhas, além do local/endereço de acesso/utilização do aplicativo WhatsApp pelos números acima citados.
De acordo com a defesa de Wellington Fagundes, além de parte das informações veiculadas não serem verdadeiras, a forma utilizada para a sua propagação é vedada, visto as mensagens são oriundas de destinatários desconhecidos, impossibilitando formular direito de resposta, aforar representação por propaganda eleitoral negativa antecipada, ou mesmo postular proibição de envio.
A equipe do senador acredita também no uso de robôs ou bots e/ou de perfis falsos para a realização dos referidos envios, sendo aqueles capazes de distribuir, em escala industrial, mensagens pré-programadas.
Assim que a Vivo e o Facebook responderem à determinação da Justiça Eleitoral, o juiz vai analisar o pedido do PL de impedimento provisório das linhas (65) 99645-6390 e (46) 9105-8068 de utilizarem o aplicativo WhatsApp.
Com informações da assessoria