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Notícias / Polícia

19/10/2022 às 14:19

Vídeo | Irmã de jovem assassinado lamenta morte e levanta bandeira contra violência doméstica

Danilo Arruda de Oliveira, de 27 anos, foi morto pelo ex-marido da namorada dele; empresária está internada

Denise Soares

Vídeo | Irmã de jovem assassinado lamenta morte e levanta bandeira contra violência doméstica

Danilo Francisco Arruda de Oliveira (à esquerda) e Fabiana Cristina Ribeiro (à direita)

Foto: Divulgação

A irmã de Danilo Francisco Arruda de Oliveira, de 27 anos, assassinado pelo ex-marido da namorada dele, nessa terça-feira (18) em uma loja no Bairro Pedra 90, em Cuiabá, lamentou a morte do rapaz, pediu justiça e leis mais severas para evitar esse tipo de crime.

Daniella Melo divulgou um vídeo comentando sobre o assassinato de Danilo e propôs uma reflexão sobre casos de violência contra mulher.

Fabiana Cristina Ribeiro, de 39 anos, foi baleada depois de Danilo e está internada no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).

Fabiana informou à polícia que o ex-marido, Evandro Santana de Miranda, morador de Santo Antônio do Leverger, trabalha como segurança armado e que havia atirado contra ela e Danilo. Ele fugiu e é procurado pelas polícias.

Danilo faria aniversário nesta quarta-feira (19).

“Quando isso acontece no nosso ciclo familiar é muito difícil. Quando alguém tira a vida de alguém que a gente ama, ela não tira a vida só dessa pessoa, tira a vida da família inteira”, declarou a irmã de Danilo.




Para Daniella, as mulheres precisam ser livres para decidir quando deixar um relacionamento e começar outro.

“A mulher tem medo de ficar naquele relacionamento porque tem um louco psicopata que acha que ela é propriedade, que é objeto dele. E as nossas leis são muito brandas. Se existissem leis mais severas no Brasil, as pessoas pensariam um milhão de vezes antes de tirar uma vida”, criticou.

Para Daniella, a família vai ficar com um vazio ‘para o resto da vida’. Por fim, no vídeo, ela defende que as mulheres levantem uma bandeira contra a violência doméstica.

“Não é não. Não aceitem menos do que merecem. A gente sabe que não vai acontecer muita coisa. Eles [as vítimas] acabam pagando simplesmente porque aceitaram sonhar com aquela pessoa”, disse.
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