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22/10/2022 às 09:00

Campanha Outubro Rosa tem que estar aliada ao acesso aos exames, defende presidente da MTmamma

Josy lembra que é preciso falar sobre o câncer de mama o ano todo, mas também é preciso que homens e mulheres tenham acesso à mamografia

Katiana Pereira

Campanha Outubro Rosa tem que estar aliada ao acesso aos exames, defende presidente da MTmamma

Foto: Leiagora

A presidente da Associação de Trabalhadores Voluntários contra o Câncer de Mama em Mato Grosso (MTmamma), Josy Faire Carvalho, alerta para importância da campanha do Outubro Rosa, mas reforça que é preciso ter a conscientização durante todo ano, para que, com isso, reduza principalmente a mortalidade pela doença, já que quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores as chances de cura. Além disso, ela ressalta a importância de que homens e mulheres tenham acesso aos exames. 

Mesmo apontando que o tema é deixado de lado a maior parte do ano, Josy reconhece também a importância do período, mas as campanhas devem estar aliadas também ao acesso aos exames. “O Outubro Rosa ajuda muito. Ajuda porque a mídia está aí. As entidades estão todas rosas, as prefeituras, os postinhos de saúde, só que no postinho, muitas vezes não tem ginecologista para atender a paciente. Até com um plano de saúde, você leva até 60 dias para fazer uma mamografia. Imagine num posto de saúde, que muitas vezes nem o médico tem”, pontuou. 

Em entrevista ao programa Agora na Conti, Josy falou sobre o lema da campanha do Outubro Rosa 2022: “Uma Onda Rosa de Amor e Solidariedade”. A associação quer atrair homens e mulheres para a detecção precoce do câncer de mama, por meio da consulta ao médico, realização dos exames anuais e o autoexame. 

“Infelizmente, somente em outubro nós  temos várias entidades voltadas para o assunto, mas somente em outubro, os outros meses ficam esquecidos. Então, o que a gente da MTmamma faz, a gente lembra, durante todo o ano, que as mulheres precisam se cuidar, porque o diagnóstico precoce salva vidas. Nós temos um caso recente na sede da MTmamma, de uma paciente que fez o exame ano passado, deu normal, e este ano ela foi diagnosticada. Então,  o exame precisa ser feito todo ano, principalmente se a mulher passou dos 40 anos”, enfatizou.

A representante da entidade disse ainda que muitas vezes, além da falta de acesso à Saúde, a mulher acaba priorizando os cuidados com a família e esquece de se cuidar, comportamento que influencia na evolução de doenças. “O que acontece com nós mulheres? A gente cuida muito do outro, mas se a gente não se cuidar, como vamos cuidar do outro, dos filhos, do marido, da mãe, da família”, disse. 

A campanha Outubro Rosa é realizada em vários países, incluindo o Brasil, diante dos altos índices da neoplasia e de mortalidade entre os cânceres que atingem o sexo feminino. No sexo masculino o percentual de casos é bem menor.

De acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o país tem cerca de 66,3 mil casos novos de câncer de mama. Em Mato Grosso, a estimativa é de que existam 560 casos recentes, dos quais 160 estão na capital do Estado. 

Programação

Neste mês de outubro, a entidade organizou diversas ações para chamar a atenção da população. Além de eventos musicais, caminhadas, a MTMamma também está com os produtos produzidos pelas voluntárias da associação expostos nos Shoppings Estação, 3 Américas e Várzea Grande. A renda é revertida para o custeio da entidade. 

O encerramento da programação será com a tradicional Macarromamma, no Cenarium Rural, no dia 29 de outubro, às 20h. O valor do ingresso é R$ 150. Mais informações  podem ser encontradas nas redes sociais: Facebook, Instagram, e no site https://www.mtmamma.com.br/.

MTmamma

O apoio a pessoas em tratamento e pós tratamento do câncer de mama é feito de janeiro a janeiro, por meio de atividades na sede da associação no Jardim Petrópolis, em Cuiabá. Aulas de dança do ventre, ioga, meditação, bate-papos e reiki são terapias alternativas para as assistidas, as mulheres que recorrem à casa em busca de orientação e acolhimento.

Confira a íntegra da entrevista:

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