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29/12/2022 às 10:26

Sindmed diz que saúde de Cuiabá em 2023 seria um desastre sob o comando de Emanuel

Ele aponta ainda que a intervenção é necessária porque a saúde pública da capital "está ladeira abaixo, sem freios"

Kamila Arruda

Sindmed diz que saúde de Cuiabá em 2023 seria um desastre sob o comando de Emanuel

Foto: Sindmed

O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso, Aldeildo Martins, diz que a saúde da capital em 2023 "seria um verdadeiro desastre nas mãos do atual prefeito". Ele ainda lembra luta da entidade para que intervenção estadual na saúde pública de Cuiabá ocorresse, aponta que o setor está ladeira abaixo e ainda pede que governo do Estado tome decisões técnicas e não política. Para o sindicalista, trata-se de uma medida necessária e que esperança estão renovadas. 

“Não estamos felizes, claro que não! Estaríamos felizes se não houvesse a necessidade dessa medida. Se a saúde pública estivesse funcionando bem. Mas ela, a intervenção, é necessária justamente porque a saúde pública de Cuiabá está ladeira abaixo, sem freios!”, disse.

O sindicalista acredita que o próximo ano seria um verdadeiro desastre nas mãos do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). “Agora as esperanças estão renovadas. Esperamos que o governador coloque uma equipe técnica para gerenciar a Secretaria Municipal de Saúde, não algum político que queira tirar proveito da situação. O Sindimed-MT quer ver a máquina pública funcionando. Queremos um SUS forte! “, completou.


Aldeildo lembra que foi o Sindmed quem acionou o Ministério Público sobre o caos da saúde de Cuiabá. “Partiu do Sindimed-MT a proposta da intervenção, mas o mérito cabe ao Ministério Público que não está defendendo a classe medica, mas sim a sociedade, principalmente que depende do SUS”, disse.

A intervenção estadual na saúde da Capital foi decretada nessa quarta-feira (28) pelo desembargador Orlando Perri. A medida atendeu a um pedido do Ministério Público Estadual. Com isso, o governo do Estado ficará à frente da Secretaria Municipal de Saúde pelos próximos 180 dias, ou seja, seis meses.
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