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Notícias / Política

03/05/2023 às 16:41

AL altera projeto sobre composição do Conselho de Educação e aprova proposta com 17 membros

Além disso, os deputados conseguiram negociar um artigo que permite apenas uma recondução ao cargo de conselheiro

Alline Marques

AL altera projeto sobre composição do Conselho de Educação e aprova proposta com 17 membros

Foto: Angelo Varela / ALMT

Os deputados estaduais aprovaram, por unanimidade, o projeto que altera a composição do Conselho Estadual de Educação. O projeto que tramitava na casa desde o início da nova Legislatura provocou muitos embates, porque o governo havia enviado uma proposta que reduzia o número de conselheiros, retirando a representação popular de várias entidades e ainda permitia que houvesse uma recondução ‘ad eternum’ nos cargos. 

Após muito debate, oposição e base entraram num acordo e um segundo substitutivo foi apresentado contemplando a representação indicado pelo Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino do Estado de Mato Grosso (Sinepe) e ainda um representante dos trabalhadores em estabelecimentos de ensino privado. Também foi garantido que estudantes e pais terão representatividade no conselho. 

Outro ponto é de que com a alteração no projeto ficou garantido a obrigatoriedade a convocação para participação nas reuniões de representantes do Conselho Estadual da Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, da Educação Escolar Indígena, do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial do Estado de Mato Grosso, como convidados, quando os assuntos a serem deliberados possuírem correlação com seus respectivos objetos institucionais. 

Por fim, os deputados também acordaram que o conselheiro poderá ser reconduzido apenas uma vez para o cargo, evitando assim, que uma pessoa permanecesse por décadas no Conselho. 

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) comentou sobre o acordo que foi feito com a liderança do governo e apenas pediu uma correção na redação final com relação ao número total de conselheiros, que a princípio seriam de 14, mas com as mudanças no projeto, o órgão contará com 17. 

Valdir Barranco (PT), que também liderou a briga para mudança no projeto, destacou que foram dois meses de amplo debate e apesar de não ter ainda ficado 100% conforme ele acredita que fosse o ideal, houve uma concessão por parte do governo, acabando equilibrando as demandas. 

O líder do governo, deputado Dilmar Dal Bosco (União), disse que respeita a opinião do Parlamento e sempre busca o diálogo com o governo. Porém, não deu garantias de que a proposta não possa sofrer vetos, mas demonstrou otimismo com o assunto. Ao todo 11 emendas foram apresentadas por Lúdio e Barranco e quatro delas foram acatadas. 

“Então nós acatamos o que era viável, talvez ainda vai ser feita uma análise pela PGE e pela Seduc para ver se acata essas inclusões novas ou não. Eu acredito que vai ter o consenso aí de acatar, porque não prejudica em nada o projeto. E, definiu hoje e já votou na redação final”, comentou o parlamentar.
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