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Notícias / Política

15/05/2023 às 14:00

Mendes cita contrato e joga responsabilidade de decisão sobre duplicação da Imigrantes para ANTT

Ele lembra que a BR-163 é uma rodovia federal, e que o governo do Estado é apenas concessionário da União

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Mendes cita contrato e joga responsabilidade de decisão sobre duplicação da Imigrantes para ANTT

Foto: Secom-MT

O governador Mauro Mendes (União) afirma que não tem como bater o martelo quanto a duplicação ou não da Rodovia dos Imigrantes. O chefe do Executivo Estadual lembra que a BR-163 é uma rodovia federal, e que o governo do Estado é apenas concessionário da União, não tendo poder de decisão.

“Não é uma rodovia estadual, é uma rodovia federal e o governo é concessionário de uma rodovia federal, e como qualquer concessão ele tem regras de contrato e regras que são definidas, modificadas ou não, não pela vontade do concessionário”, enfatizou.

Diante disso, ele joga a responsabilidade da decisão para a Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT). “Quem define esse contrato não é o governador, não é o presidente da empresa, não é o conselho, o que vai ser feito nesse contrato chama-se ANTT e contrato de concessão”, enfatizou.

A duplicação da Imigrantes tem sido alvo de polêmicas desde que a Nova Rota assumiu a concessão da BR-163. Isso porque, a conversa é que a obra ficaria de fora da prioridade da empresa estatal, sendo colocado como alternativa apenas a construção de um anel viário no local.

O fato fez com que deputados estaduais cobrassem uma resposta da Nova Rota. Na semana passada, inclusive, foi realizada uma reunião entre os parlamentares e os diretores da empresa estatal, em que ficou definido um novo estudo irá apontar a solução para Rodovia dos Imigrantes.

O levantamento deve ser apresentado dentro de 30 dias, e é necessário, tendo em vista que o atual projeto de duplicação aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tem mais de 10 anos e está defasado.

Nos bastidores, contudo, os indícios são de que a duplicação não deva sair, tendo em vista o alto custo de investimento em desapropriações.
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