“Nós vamos entrar com medidas, no plural, judiciais. Um Mandado de Segurança e uma Ação Popular. Hoje [quinta], provavelmente amanhã [sexta] deve ser feito o Mandado de Segurança. Nesta sexta-feira, o parecer da Comissão de Meio Ambiente vai à primeira votação a partir das 10h, então, teremos aí um prazo de quase 24 horas para buscarmos convencer os deputados e trabalharmos uma liminar que trave a tramitação dessa matéria aqui na Assembleia. A luta está só começando”, afirma o deputado.
Wilson é contra o projeto do governo por entender que a proposta carece de estudo científico, além de causar grande impacto financeiro aos pequenos pescadores. Ele defende que o projeto seja discutido com mais calma, tendo em vista que, se aprovado, só entrará em vigor em 2024. E propõe a participação, nesse debate, de cientistas especializados da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Embrapa Pantanal e até mesmo da Agência Nacional de Águas.
A ideia do parlamentar do PSD é conseguir postergar a votação final do projeto para depois do retorno do deputado Eduardo Botelho (União), que está de licença.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Casa, o deputado Carlos Avallone (PSDB), defende o projeto, mas afirma que o tema é delicado e deve ser discutido com calma. Para tanto, o parlamentar irá propor a realização de audiências públicas para ouvir os diversos segmentos da sociedade envolvidos.
“Há um acordo entre nós [deputados] para permitir uma discussão mais ampla, fazer uma audiência pública pedida por mim para que ela aconteça. [...] Não vai ser aprovado no afogadilho. Vamos ouvir prefeitos, empresários, quilombolas e pescadores”, afirma Avallone.
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