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Notícias / Política

04/07/2023 às 08:30

Dilmar manda recado a Garcia: precisa atender o telefone e não pode fazer política partidária

Fábio assumirá o cargo na quarta-feira (5), data em que Carvalho passará a ocupar a vaga de senador no lugar de Wellington Fagundes (PL)

Da Redação - Eduarda Fernandes / Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Dilmar manda recado a Garcia: precisa atender o telefone e não pode fazer política partidária

Foto: Marcos Lopes / ALMT

Líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União) já mandou um recado ao correligionário Fábio Garcia, escolhido para comandar a Casa Civil em substituição a Mauro Carvalho: precisa manter um canal aberto de comunicação e não usar deste cargo para fazer política partidária.

“Eu falei para ele foi: ‘olha o telefone’”, brincou o parlamentar em entrevista à imprensa nessa segunda-feira (3), ao comentar que recebeu uma ligação de Fabinho logo após o anúncio. 

Fábio assumirá o cargo na quarta-feira (5), data em que Carvalho passará a ocupar a vaga de senador no lugar de Wellington Fagundes (PL). A escolha pegou a muitos de surpresa, incluindo o próprio Dilmar, que acreditava que Rogério Gallo seria o escolhido. Gallo atualmente comanda a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). “Mas o Gallo está focado neste momento nessa questão da reforma tributária”, observou o deputado.

A ligação de Garcia para Dilmar sinaliza um gesto de cordialidade e manutenção do laço entre Executivo e Legislativo, tendo em vista que essa relação é conduzida principalmente entre quem ocupa a liderança do governo no Parlamento e o quem comanda a Casa Civil.

“Porque a gente tem que trocar essas informações. Eu dependo de informação da Casa Civil porque a gente segue orientação, quando tem uma mensagem, depende da modificação que é feita, eu preciso que o governo esteja sintonizado com o que eu estou pensando em fazer no Parlamento”, explicou.

Dilmar também chamou a atenção de Fábio Garcia ao alertar que a Casa Civil não tem espaço para política partidária, ao comentar sobre a possibilidade de o deputado federal utilizar o espaço para fortalecer o projeto de candidatura à Prefeitura de Cuiabá em 2024. 

“Eu não vejo como, ali na Casa Civil, fazer política para uma possível candidatura a prefeito de Cuiabá. Eu vejo que ele tem muitos afazeres a fazer, tem muitas coisas para acompanhar o governo do Estado e ele deve focar nisso aí, e não focar de usar a Casa Civil para essa finalidade. Acho que a política partidária tem que ser tratada mais para frente”, reforçou.
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