O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Medes, afirma que equipamentos de monitoramento nas fardas não protege os militares, e se coloca contra a implantação do dispositivo em agentes do Estado.
"Se câmeras corporais salvassem vidas, estariam salvando vidas de vários policias em São Paulo, e isso nao é constatado", disse na manhã desta quarta-feira (14).
Ele ainda frisa que, o policiamente não precisa ser monitorado, e lembra que o setor precisa de outros invetsimentos mais primordiais.
"Aqui em mt, se falar que vai colocar câmera corporal para fiscalizam o meu policiamente, eu vou ser contra, porque preciso de outros meios para que o policial esteja preparado e protegido", completou.
A discussão em torno da instalação de câmeras nas fardas é fruto de um projeto de lei de autoria do deputado estadual Wilson Santos (PSD), que obriga a utilização do equipamento de vigilância no interior de viaturas, aeronaves, embarcações, fardas ou nos capacetes dos policiais militares de Mato Grosso.
A propositura foi apresentada em 2022, mas foi arquivado na Assembleia Legislativa. A retomada ganhou força após a morte de jovem Diego Kalininski em fevereiro do ano passado. Ele foi morto a tiros por um policial militar após ser retirado de uma festa no município de Vera.