Os vereadores por Cuiabá queriam destinar emendas parlamentares para realização de cirurgias eletivas apenas de pacientes que tivesse moradia fixada na Capital, mas foram barrados pelo Ministério Público Estadual (MPE). Os 25 parlamentares destinaram cerca de R$ 30 milhões em emendas para serem investidos em cirurgias eletivas.
A intenção era reduzir o número de pacientes cuiabanos que estão na fila aguardando por um procedimento cirúrgico. O órgão fiscalizador, contudo, afirma que o Sistema Único de Saúde (SUS) é universal, não podendo dar prioridade a pacientes.
“Esse era o projeto inicial, mas o Ministério Público nos apresentou argumentos da impossibilidade em razão do SUS ser universal”, explicou o presidente do Parlamento Municipal, vereador Chico 2000 (PL).
O parlamentar explica que, trabalhou de forma coletiva com os demais pares, para alocar recursos além dos R$ 1,2 milhão que obrigatoriamente precisa ser destinado a saúde. Ele explica que juntos, os vereadores destinaram R$ 29,4 milhões para realização de cirurgias eletivas.