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Notícias / Polícia

08/07/2024 às 14:49

APURAÇÃO EM ANDAMENTO

Delegado descarta represália de facção criminosa e aponta latrocínio de sargento da PM

Com mais de um mês de investigações conjuntas, DHPP atua de forma velada para que a captura do suspeito ocorra o mais rápido possível

Luíza Vieira e Eloany Nascimento

Delegado descarta represália de facção criminosa e aponta latrocínio de sargento da PM

Foto: Eloany Nascimento/Leiagora

O delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Azem, afirmou que a morte do sargento da Polícia Militar Odenil Alves não está ligada à represália de facção criminosa, mas que a Polícia Civil trabalha com hipótese de crime de latrocínio. O suspeito Rafael Amorim de Brito teria tentado roubar a arma do militar e acabou matando-o no dia 28 de maio deste ano, nas próximidades da UPA Morada do Ouro, em Cuiabá.

Além de reforçar a falta de ligação à represália de facção criminosa, o delegado ainda disse que o assassinato também não teve relação com nenhum faccionado que teria “rasgado a camisa”, como foi divulgado diversas vezes pela imprensa. 

“Em relação ao homicídio do sargento, é que houve uma situação de um roubo da arma do policial que ele teve uma resistência e ele acabou desferindo um tiro. Não tá ligado nada à represália, à facção ou ao fato de ter rasgado alguma camisa, como foi divulgado por diversas vezes na imprensa. A tese mais forte hoje é a do latrocínio”, destacou Azem em entrevista coletiva na semana passada.

Muito foi circulado na mídia que o assassinato do PM, em uma lanchonete próxima à UPA do Morada do Ouro, seria como uma atitude de vingança da facção Comando Vermelho em virtude da morte em confronto do traficante Micael Oliveira Medeiros, mais conhecido como “Satã”. Ele, que atuava como forte liderança do CV na região do bairro Jardim Vitória, foi morto no dia 27, um dia antes de o PM ser executado. Mas o delegado nega o envolvimento.

“Não acredito, não é uma informação oficial. Essas informações são até para tentar desviar o foco da polícia, mas a gente tá no caminho certo de efetuar a prisão dele”, declarou.

A autoridade ainda acrescentou: “a arma não foi localizada. A gente acredita que a arma ainda esteja ainda em poder do Rafael”, declarou delegado.

Caçada ao suspeito

Há mais de um mês do crime, as forças policiais de Mato Grosso ainda não encontraram o suspeito Rafael Amorim de Brito. O estado está oferecendo R$ 10 mil de recompensa para aqueles que tiverem informações quanto ao paradeiro do suspeito.

“A gente tem feito trabalho em conjunto para a captura do Rafael. Sempre estamos em alinhamento com a Polícia Militar, e o trabalho não para. Na verdade, não está parecendo, mas é que justamente a investigação, a gente atua de forma velada para termos a captura do Rafael de forma mais rápida possível, apesar do tempo que já se passou. Mas, agora, estamos fazendo o trabalho conjunto com a Polícia Militar a respeito disso”, finalizou o delegado.
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