A juíza da 12ª Vara Criminal, Anna Paula Gomes de Freitas, manteve a prisão preventiva dos acusados de envolvimento na execução do advogado Roberto Zampieri, o atirador Antônio Gomes da Silva, o financiador e coronel da reserva do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas e o intermediário Hedilerson Fialho Martins Barbosa. Todos estão presos em Cuiabá.
A decisão é desta quinta-feira (8), depois da determinação do corregedor-geral de Justiça, Juvenal Pereira da Silva, para que os magistrados realizassem a reanálise das prisões preventivas anteriormente decretadas no caso.
A magistrada, então, entendeu que não houve alteração nenhuma dos fatos originais que culminaram nas prisões. “CONSIGNO que a custódia cautelar ainda se faz imprescindível, notadamente diante da inalteração fática que deu ensejo ao édito constritivo, bem como, diante da gravidade do delito imputado em face dos processados”.
As circunstâncias da morte do advogado se agravaram ainda mais depois que o Conselho Nacional de Justiça afastou dois desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho, a partir de informações investigadas no celular apreendido do jurista assassinado.
A execução
O advogado Roberto Zampieri foi assassinado a tiros na noite de 5 de dezembro de 2023, dentro de seu carro. Ele foi executado com ao menos 10 tiros, por volta das 19h40. Zampieri não resistiu e morreu no local. O atirador deixou o local a pé.
O inquérito policial da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi concluído no início de julho deste ano, com indiciamento do fazendeiro Aníbal José Laurindo como mandante do crime, em razão de uma disputa milionária de terra.
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