O Conselho Tutelar foi alertado sobre a situação de Kerollyn Souza Ferreira antes de a menina, de 9 anos, ser encontrada morta dentro de uma lixeira, em Guaíba, região metropolitana de Porto Alegre (RS), na última sexta-feira (9).
De acordo com uma vizinha da criança, o órgão foi comunicado mais de 20 vezes das situações de violência sofridas por Kerollyn. “Eu liguei mais de 20 vezes, eu pedi por favor para eles resolverem”, disse a dona de casa Fernanda Cardoso ao portal G1.
“Eu mandava foto da criança, mandava tudo. A criança na chuva, pedindo. Ela vivia na minha porta pedindo. Pedia água, pedia abraço, pedia beijo”, relatou.
A vizinha da vítima afirma que uma conselheira tutelar chegou a responder aos chamados, e afirmou que o órgão acompanhava a situação. Uma semana após a troca de mensagens, no entanto, a criança foi encontrada morta.
De acordo com a polícia, a menina vivia em um ambiente de negligência e extrema agressividade. Ela morava com a mãe e os irmãos em Guaíba.
A mãe de Kerollyn foi presa temporariamente por 30 dias no sábado (10). Carla Carolina Abreu Souza é suspeita de provocar a morte da menina.
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