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14/08/2024 às 12:47

PRIMEIRA VOTAÇÃO

Após assassinato de filha de deputado, AL aprova projeto que possibilita porte de arma para mulheres sob medida protetiva

Raquel Cattani foi morta com mais de 40 facadas pelo ex-marido, que não aceitava o fim do relacionamento

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Após assassinato de filha de deputado, AL aprova projeto que possibilita porte de arma para mulheres sob medida protetiva

Foto: ALMT

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou, na sessão desta quarta-feira (14), o projeto de lei de autoria do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), que defende mulheres sob medida protetiva, possibilitando a elas o porte e posse de arma de fogo.

A proposta, na prática, reconhece o risco de ameaça e a integridade física de mulheres sob medida protetiva decretada por ordem judicial, proporcionando a ela o direito de autodefesa.

O projeto também esclarece que a mulher sob medida protetiva, caso tenha interesse, precisará passar por todos rigorosos processos psicológicos, treinamentos e atender a todos os requisitos como não possuir antecedentes criminais, para conseguir o porte de arma.

“Temos no Brasil o estatuto do desarmamento que prevê que uma pessoa que tenha reconhecido a efetiva necessidade de autodefesa, ela pode pleitear o porte de armas. Uma mulher que tem medida protetiva porque está sendo ameaçada constantemente, é claro que ela tem esta necessidade. Nosso projeto diz que a mulher que tem medida protetiva corre risco e se ela quiser ela pode buscar seu porte de arma”, disse o deputado, que recordou do assassinato recente de sua filha Raquel Cattani.

“Houve o exemplo da minha filha. A Raquel entrou em casa e deu de cara com um animal com uma faca na mão. Se a minha filha tivesse este direito com certeza ela estaria viva hoje e este vagabundo estaria debaixo de sete palmos de terra”, afirmou.

RaqueL Cattani foi morta 
 com mais de 40 facadas pelo ex-marido, que não aceitava o fim do relacionamento. O crime foi registrado no dia 25 de julho.

O
 texto apresentado em 2022 havia recebido parecer favorável da Comissão de Segurança Pública no ano passado. Para se tornar lei, a mensagem precisará passar pela análise da Comissão de Constituição e Justiça e de uma segunda votação em plenário, além da sanção do Governo do Estado.
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