Transcorridos nove meses do crime brutal que ceifou a vida da família Calvi Cardoso, o caminhoneiro Regivaldo Batista Cardoso, pai e esposo das vítimas, gravou um vídeo, nesta terça-feira (27), pedindo justiça e cobrando que as autoridades façam alguma coisa para impedir a criminalidade desenfreada em Sorriso (397 km de Cuiabá).
O caminhoneiro apareceu na gravação bastante emocionado falando sobre mais um mês que completa sem sua família. No vídeo, gravado no Parque Ecológico de Sorriso, ele relembra momentos felizes com a esposa e as filhas - Cleci, 46 anos, Miliane, 19, Manuela, 13, e Melissa, 10 anos.
Regivaldo diz ainda que já são nove meses em que ele, a sogra, a família da sogra, a mãe, o pai e os irmãos, bem como a família toda vêm sofrendo com a falta das vítimas. Com a voz embargada, afirma que não está sendo fácil e que somente eles sabem o que estão passando.
“Ainda essa semana, teve tentativa de estupro de mais uma mulher. Onde é que tá a segurança dessa cidade? Sorriso é a capital do agronegócio e está sendo a capital do crime e da violência. As autoridades não fazem nada, vão esperar acontecer novamente um crime bárbaro?!”, argumenta revoltado.
“Acho que tá na hora de agir, a sociedade precisa agir agora, nessas eleições, cobrar candidatos a fazer coisas diferentes da segurança para nossa cidade, para as nossas famílias e para nós também”, finaliza.
Cleci Calvi Cardoso, 46 anos, e suas filhas Miliani Calvi Cardoso, 19 anos, Manuela Calvi Cardoso, 13 anos e Melissa Calvi Cardoso, 10 anos, foram brutalmente assassinadas e estupradas pelo pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos em novembro de 2023. O criminoso trabalhava em uma obra ao lado da casa das vítimas e invadiu o imóvel da família, no bairro Florais da Mata, em Sorriso.
O esposa e pai das vítimas é caminhoneiro e estava viajando. Preocupado, por não conseguir contato com a família, pediu a um amigo para passar na casa para ver se estava tudo bem. A Polícia Militar também foi acionada e, ao entrar, encontrou Cleci e as filhas já sem vida, com cortes no pescoço.
O crime ocorreu entre a noite de 24 de novembro e a madrugada de 25, mas só foi descoberto pela polícia no dia 27.
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