A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai realizar novas diligências na empresa de reciclagem do empresário Mário Martello Junior, de 68 anos, para tentar localizar a arma do crime utilizada pelo ex-funcionário Giovanil dos Santos, 27 anos, que confessou o assassinato. A vítima foi morta com golpes na cabeça e teve traumatismo cranioencefálico.
A informação foi confirmada pelo delegado responsável pelo caso, Bruno Abreu, da DHPP, nesta quarta-feira (4) à imprensa.
As novas buscas serão realizadas em razão das informações trazidas pelo investigado durante o interrogatório na manhã desta quarta. De acordo com o criminoso, que é ex-funcionário da vítima, eles teriam discutido por falta de pagamento e ele foi até a empresa sem a intenção de matá-lo.
“Ele alega que empurrou a vítima que acabou batendo a cabeça em uma máquina, mas, para nós, ele usou um objeto e arrebentou com a cabeça da vítima. Os fatos posteriores não mudam: ele amarrou o pé da vítima, levou a vítima ainda viva até o local e lá deixou ela”, revelou.
Ainda segundo Abreu, o objeto contundente ainda não foi identificado, mas foram apreendidos no local uma picareta e outros itens. Apesar disso, a DHPP deve voltar à cena do crime para tentar encontrar outros objetos contundentes que possam ter sido utilizados por Giovanil.
“A arma do crime, por enquanto, não foi encontrada, o eventual material que pudesse ocasionar. Como nós temos 10 dias de inquérito para concluir, nós vamos fazer diligências lá no local de novo para ver realmente se bate com o que ele [suspeito] fala, de que ele teria empurrado e batido a cabeça da vítima na máquina. Vamos pedir à perícia para voltar ao local para ver se realmente há sangue neste local que ele indicou”, explicou.
O caso
O empresário Mário Martello Junior, de 68 anos, foi encontrado morto nesta terça-feira, embaixo de entulhos e embalagens no pátio de sua empresa de reciclagem, localizada no Distrito Industrial, em Cuiabá. O idoso estava desaparecido desde o último domingo (1º), após combinar que almoçaria na casa do sobrinho.
A mulher foi autuada pelo crime de receptação culposa. Ela foi ouvida na delegacia especializada, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência pelo delito de menor potencial ofensivo e, posteriormente, foi liberada.
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